CONGRESSO

Senadora Teresa Leitão diz que CPMI do 8 de janeiro não aceitará narrativas falsas

Parlamentar pernambucana disse ainda que a ala governista não tem medos dos resultados da Comissão

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

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"Não estamos com medo de forma nenhuma de onde vai chegar essa CPMI", disse Leitão. - Divulgação/Alepe

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os Atos Golpistas de 8 de janeiro criada na última quarta-feira (26) pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve ser instalada a partir da próxima semana. Para falar sobre a comissão, o Central do Brasil desta sexta-feira (28) conversou com a senadora Teresa Leitão, do Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco. 

Leitão pontuou que se convenceu da necessidade da CPMI após analisar imagens do processo de investigação. “Nós estamos referenciados pelo trabalho de investigação que vem sendo feito pelo Ministério da Justiça e pelos outros órgãos do governo federal e achamos que o povo brasileiro precisa saber a nossa versão. Essa é a CPMI do golpe, o golpe fracassou, mas nós temos que enterrá-lo de vez, porque os golpistas daquele dia não desistiram de forma nenhuma de continuar polemizando no Congresso Nacional com temas que afrontam a democracia.” 

A senadora também destacou que a CPMI não irá aceitar ataques ao governo e falsas narrativas. “Não vão nos encontrar desprotegidos nem desassistidos de material, nós vamos para cima, não vamos aceitar narrativas falseadas. Não vamos aceitar performances, não vamos aceitar qualquer processo de provocação e muito menos ataques ao nosso governo.”

O interessa da ala governista, que é maioria na CPMI, é mostrar a tentativa de golpe e as violações ao patrimônio público, diz Leitão. “Aquilo foi uma afronta à Constituição, à vontade das urnas, à liberdade, inclusive à expressão que eles vivem repetindo o tempo todo”, critica. “Não estamos com medo de forma nenhuma de onde vai chegar essa CPMI. A gente sabe como a CPMI começa, mas não sabe como termina, eu espero que essa termine consolidando a defesa da democracia”. 


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Edição: Rodrigo Durão Coelho