Na última sexta-feira (29), o diretório do PSOL no Rio de Janeiro lançou a campanha "Com milícia não tem jogo!", que tem como objetivo construir uma frente ampla para acompanhar a crise se instalou no estado após a prisão dos supostos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
A campanha, que alerta para a necessidade de se refundar o Rio de Janeiro sobre bases democráticas e socialmente justas, tem um site e abaixo-assinado. A lista de assinaturas já conta com a adesão de parlamentares como Tarcisio Motta (PSOL), Lindbergh Farias (PT) e Jandira Feghali (PCdoB), além de Felipe Netto, Camila Pitanga, José de Abreu, Teresa Cristina, Fabio Porchat, Fernanda Abreu, Luiz Antonio Simas, Sueli Carneiro, Eduardo Viveiros de Castro, Maria Ribeiro, Vladimir Safatle, Jaqueline Muniz e Luiz Eduardo Soares.
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"A prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes escancarou algo que os moradores do Rio de Janeiro conhecem há muito tempo: existe um ecossistema criminoso que atua dentro do aparelho de Estado para garantir o domínio de grupos armados na cidade. São grupos que lucram com a exploração da pobreza construída a partir da histórica omissão do poder público em garantir direitos. É preciso romper com esse ciclo. É preciso enfrentar esse marco de poder e refundar o Rio de Janeiro sobre bases democráticas e socialmente justas", diz trecho da apresentação da campanha no site.
A assinatura do abaixo-assinado é feita de forma online, a partir do acesso do link: https://commilicianaotemjogo.com.br/.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse