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Após terromoto, Síria recebe visitas de solidariedade do mundo árabe

Sismo causou 5.914 mortes na Síria e 44.218 vitimas fatais na Turquia

São Paulo (SP) |
Na esquerda, o chanceler do Egito, Sameh Shoukry, e seu homólogo da Síria, Faisal Mekdad - Louai Beshara / AFP

Nesta segunda-feira (27), o presidente da Síria, Bashar Al-Assad, recebeu do ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, uma mensagem de solidariedade do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi. Shoukry também destacou, em um encontro com o chanceler sírio, Faisal Al-Mekdad, a profundidade das relações entre os dois povos.

"O povo sírio tem laços humanos e fraternos com o povo egípcio, por isso estamos aqui para apoiar nossos irmãos da Síria, e estamos em contato com o governo sírio desde os primeiros dias do terremoto", destacou Shoukry.

O presidente sírio também recebeu membros de uma grande delegação da União Parlamentar Árabe, cujos membros ratificaram que a Síria é indispensável para o mundo árabe e que é imprescindível restaurar seu papel influente e ativo nessa arena. Perante o Parlamento da Síria, os deputados árabes expressaram sua solidariedade para com o povo da Síria e sua determinação em apoiar seus irmãos sírios na superação da difícil situação que vivem devido à guerra, ao bloqueio e ao terremoto.

"Muitos países árabes sofreram enormes problemas é já hora de os povos árabes unirem forças diante das adversidades. E nós, como presidentes parlamentares, representamos a vontade de nossos respectivos povos e trabalhamos para estimular nossos governos a uma maior cooperação e aproximação, a fim de alcançar nosso objetivo de ajudar esses povos, encabeçados pela Síria e seu povo, que já sofreram muito", disse Muhammad al-Halbousi, presidente da União Parlamentar Árabe.

Já foram registradas mais de 50 mil mortes na Síria e na Turquia após o terremoto de 6 de fevereiro. O sismo causou 5.914 mortes na Síria e 44.218 vitimas fatais na Turquia. De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), 20 milhões de pessoas foram afetadas pelo incidente na Turquia, além de outras 8,8 milhões de pessoas na Síria.

Edição: teleSUR