Neste domingo (19), militares sírios informaram que cinco pessoas morreram em Damasco, capital do país, após um ataque que teria sido operacionalizado por Israel.
Imagens mostram edifícios e casas destruídos na região central da cidade. Densamente povoada, a área abriga um complexo de segurança e prédios residenciais
De acordo com agências internacionais, o governo Israelense não comentou o assunto. O país opera ataques frequentes na Síria, sob justificativa de atingir alvos ligados ao Irã e militantes do Hezbollah.
A ofensiva deste domingo ocorre menos de duas semanas depois que um terremoto de magnitude altíssima atingiu o noroeste sírio e partes da Turquia. As duas nações ainda enfrentam as consequências do desastre, que matou mais de 45 mil pessoas.
No mês passado, o aeroporto internacional de Damasco sofreu um ataque, que segundo o exército sírio, também seria de autoria de Israel. Na ocasião, quatro pessoas morreram
Liderança capturada
Um dia antes do ataque, o Comando Central militar dos Estados Unidos (Centcom) alegou ter capturado e matado um líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria. As informações foram divulgadas nas redes sociais do órgão.
Segundo o Centcom, o líder era um oficial "envolvido no planejamento de ataques a centros de detenção e na fabricação de dispositivos explosivos".
A captura, teria ocorrido em um ataque de helicóptero ao leste da Síria, no sábado (19). Apesar do comunicado, as forças de defesa estadunidenses não apresentaram nenhuma evidência da ação.
No mesmo dia, o Centcom relatou a queda de dois foguetes perto de uma base das forças de coalização, frente que é liderada pelos EUA.
Ainda de acordo com o comando, não houve mortes de civis e de militares dos Estados Unidos e nem danos a equipamentos e infraestrutura em nenhuma das ocasiões.
Na sexta-feira (17), o órgão havia informado a morte de Hamza al-Homsi, um líder sênior do Estado Islâmico. Nesse ataque, quatro soldados estadunidenses teriam se ferido.
Edição: Sarah Fernandes