O risco de morrer por covid-19 é 15 vezes maior entre idosos com 60 anos ou mais não imunizados, quando comparado ao grupo dos idosos com 60 anos ou mais imunizados, em Curitiba. Entre os adultos de 20 a 59 anos, a imunização também traz uma proteção 13 vezes maior contra óbitos pela doença.
É o que mostram os dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da capital paranaense referentes às médias de razões de risco, que avaliam grau de proteção da vacina, no período entre março de 2021 a janeiro de 2022.
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Utilizando apenas o recorte de janeiro de 2022, para analisar de forma pontual a situação atual, por exemplo, o risco de morrer por covid-19 entre os idosos com 60 anos ou mais não imunizados foi 28 vezes maior do que entre os imunizados. No grupo de 20 a 59 anos, em janeiro de 2022, o risco de morrer para os não imunizados foi dez vezes maior.
Trata-se de uma taxa calculada a partir do número de óbitos por covid-19 de pessoas previamente imunizadas a cada grupo de 100 mil pessoas imunizadas e outra taxa calculada a partir do número de óbitos por covid-19 de pessoas não imunizadas a cada grupo de 100 mil pessoas não imunizadas.
Após o cálculo das taxas mês a mês, é realizada a comparação entre esses dois indicadores. Dessas razões mês a mês pode ser calculada uma média do período todo ou analisar-se um mês específico pontualmente.
Internamentos
Usando o mesmo tipo de cálculo, é possível avaliar a situação dos internamentos – análise que também mostra o fator de proteção da vacina. Entre os idosos com 60 anos ou mais, os não imunizados têm 15 vezes mais chances de serem internados por covid-19, em relação aos imunizados da mesma faixa etária, na média, no período entre março de 2021 e janeiro de 2022.
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Entre os adultos de 20 a 59 anos, a proteção contra internamentos foi 12 vezes maior para os imunizados, no mesmo período.
Considerando apenas o recorte de janeiro de 2022, o risco de internamento por covid-19 entre os idosos com 60 anos ou mais não imunizados chegou a bater quase 22 vezes mais do que para os imunizados. No grupo de 20 a 59 anos, em janeiro de 2022, o risco de internamento para não imunizados foi quase oito vezes maior.
Fonte: BdF Paraná
Edição: Lia Bianchini