A MP 927, chamada pela Frente Brasil Popular de MP da Morte, foi assinada na madrugada deste domingo pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e causou revolta entre movimentos populares e sindicais. Um dos pontos de conflito foi o artigo 18, que permitia que as empresas suspendessem o contrato de trabalhadores sem salário por até quatro meses.
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Após pressão, Bolsonaro revogou o artigo no início da tarde desta segunda-feira (23). Mas, de acordo com o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), a medida ainda está longe de atender às necessidades da população: “É de uma perversidade. Porque é baixada em um tempo de crise, quando você devia proteger e não desproteger a população. Ela não faz uma reforma trabalhista, ela revoga a legislação trabalhista”.
Teixeira foi o primeiro entrevistado do novo programa audiovisual do Brasil de Fato, o BdF em Casa, que estreou nesta segunda-feira (23). Em tempos de quarentena, o programa diário traz as atualizações dos casos da pandemia de coronavírus no Brasil e no mundo, além das últimas notícias sobre o cenário político e cultural.
O jornalista José Bernardes entra de segunda a sexta-feira, sempre às 17h, direto do Youtube e do Facebook do Brasil de Fato. No programa de estreia, o BdF em Casa falou sobre a Medida Provisória 927 e os ataques a direitos trabalhistas durante a crise. Segundo o deputado Paulo Teixeira, nosso primeiro entrevistado, “o governo lavou as mãos e está deixando os trabalhadores à própria sorte”.
O programa contou ainda com a participação das repórteres Lu Sudré e Marina Duarte de Souza, que deram um panorama da cobertura do Brasil de Fato sobre a pandemia.
Assista ao programa completo:
Edição: Vivian Fernandes