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Envolvida em "caixa 2 do Whatsapp" ganha cargo com salário de R$ 10 mil no governo

Taíse Feijó, da AM4, ganhou um cargo comissionado na Secretaria-Geral da Presidência e trabalhará próxima ao presidente

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Bolsonaro e Luciano Hang, dono da Havan, que ajudou a financiar disparos em massa de mensagens durante eleições
Bolsonaro e Luciano Hang, dono da Havan, que ajudou a financiar disparos em massa de mensagens durante eleições - Reprodução

Taíse de Almeida Feijó, que trabalhou durante as eleições na agência de comunicação AM4 Inteligência Digital, responsável pelo envio em massa de mensagens pelo Whatsapp para a campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro, ganhou um cargo comissionado como assessora do gabinete do secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebbiano. A nomeação, divulgada pelo UOL, foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (14).

Ela agora receberá um salário de R$ 10,3 mil. Durante a campanha, Feijó era responsável pela contratação de pacotes de disparo de mensagens para Whatsapp. A operação é investigada desde outubro de 2018, quando a Folha de S. Paulo revelou esquema de envio de mensagens patrocinados por empresas, configurando doação ilegal e crime eleitoral, vedado pela legislação eleitoral. Atualmente, a Polícia Federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigam o caso.

A funcionária comissionada trabalhará a poucos metros do presidente, na Secretaria-Geral da Presidência. A AM4, que já desligou a funcionária, recebeu R$ 650 mil da campanha de Bolsonaro. Questionada pela reportagem da UOL, o órgão disse que a contração aconteceu por critérios técnicos, avaliação curricular e entrevista.

Leia a reportagem completa aqui "Funcionária que disparou WhatsApp para Bolsonaro ganha cargo no Planalto".

Edição: Pedro Ribeiro Nogueira