O Centro Cultural Núcleo Periférico, em operação desde 2013 em Curitiba, desenvolve assistência social e capacitação profissional para pessoas em situação de rua, egressos do sistema penitenciário, dependentes químicos, imigrantes e mulheres vítimas de violência. Idealizado pelo deputado estadual Renato Freitas (PT), o projeto alimenta atualmente mais de duas mil pessoas semanalmente com café da manhã, almoço, café da tarde e jantar.
"O Núcleo tem dez anos de atuação, mas somente em 2022 conseguimos alugar nossa sede para atender mais pessoas e ampliar nossas ações. Levantar os que estão caídos é o principal lema do nosso time. Nós reafirmamos esse compromisso com muito esforço para manter as portas abertas para todos que precisam", afirmou Renato Freitas.
Localizada na Alameda Dr. Muricy, no centro de Curitiba, a sede do Núcleo funciona durante a semana, das 8h às 18h, e aos sábados das 14h às 18h. Além da alimentação, oferece estrutura para banho e doação de roupas. As pessoas que procuram o Núcleo podem receber apoio jurídico, psicológico e de assistência social para acessar direitos básicos de moradia, saúde, educação e trabalho.
A capacitação profissional também é uma prioridade. O Núcleo oferece cursos de costura, barbearia, panificação e serigrafia, além de oficinas culturais de capoeira, cinema, teatro, desenho e break.
A Padaria do Núcleo, que produz 150 kg de pães por semana, realiza doações em comunidades periféricas como a Favela da Shalon, Vila Leonice e Vila Nemari. Para manter a distribuição de marmitas, o Núcleo está expandindo sua cozinha comunitária, investindo na construção de uma cozinha na Ocupação Nova Esperança, no CIC, e apoiando a ampliação de uma cozinha comunitária em Cascavel.
Na última semana, o Núcleo Periférico lançou uma campanha para arrecadar doações para o projeto, que funciona integralmente a partir da contribuição de apoiadores. As doações podem ser feitas pelo link: https://apoia.se/nucleoperiferico ou via pix: [email protected].
"Apoiando o Núcleo Periférico você contribui no recomeço da caminhada de muitas pessoas. Esse é um projeto que realmente salva vidas e tem um olhar atencioso e acolhedor para as pessoas marginalizadas pela sociedade", destacou a coordenadora do projeto, a assistente social Juliana Pains.
Fonte: BdF Paraná
Edição: Mayala Fernandes