Representatividade

MST reúne pré-candidaturas que apoiam a reforma agrária durante plenária nacional em SP no mês de julho

Movimento pretende agregar nomes de aliados e aliadas em defesa da luta popular pela terra

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Desde o pleito de 2022, movimento articula candidaturas para ampliar representação política da reforma agrária - Luiz Fernando/MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai apresentar pré-candidaturas aliadas à luta pela reforma agrária popular para as eleições municipais deste ano.  

A estimativa do movimento é de que centenas de possíveis candidatos e candidatas tenham compromisso com a causa. Dessa forma, a pauta estará presente nas campanhas de todas as unidades da federação. 

"Somando membros do MST e aliados da causa, o movimento terá entre 500 e 700 pré-candidatos a vereador, vice-prefeito e prefeito em 2024", afirma João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST 

A apresentação dos nomes vai acontecer na Plenária Nacional das Pré-candidaturas do movimento, marcada para o período de 9 a 11 de julho. Uma série de eventos vai ocupar a Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP). 

Há 40 anos, MST nascia de um encontro de camponeses em Cascavel (PR)

Líderes políticos do campo popular de esquerda devem participar. Na lista, estão Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Paula Coradi, presidente do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), e Walter Sorrentino, vice-presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). 

O principal objetivo é organizar potenciais candidaturas de pessoas assentadas e acampadas e munir aliados e aliadas com informações sobre a conjuntura agrária da classe trabalhadora e os desafios da luta pela terra no Brasil.  

Nas eleições de 2022, o MST lançou 15 candidaturas próprias. Seis deputados estaduais e federais foram eleitos pelos estados de Pernambuco, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 

Edição: Martina Medina