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Conheça o método Lume, usado por agricultores para registrar e compartilhar experiências agroecológicas

Rede Ater Nordeste de Agroecologia cobra o reconhecimento de metodologia participativa em políticas públicas

Brasil de Fato | Recife (PE) |

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A agricultora agroecológica Fátima Silva produz uma diversidade de alimentos saudáveis e preserva a natureza no local em que mora - Daniel Lamir

O som dos pássaros, a variedade da flora, a gestão eficiente da água e a diversidade de ambientes e atividades revelam uma realidade radicalmente diferente da lembrança do agricultor Rafael Justino Braz, de 63 anos, sobre o passado no local em que vive, no sítio Feijão, em Bom Jardim, no agreste de Pernambuco. Há três décadas, de acordo com ele, o espaço era um grande descampado, abafado, com poucas cores, terra seca e monocultivo. 

Ouvir os relatos da memória de seu Rafael sobre a mudança abrupta no ambiente ao longo do tempo é se deparar até com teorias apresentadas por Paulo Freire. O agricultor conta que a transformação começou quando a ação de sua experiência em campo passou a ser acompanhada sempre de uma reflexão, nesse caso orientada pela agroecologia. É assim que, por exemplo, ele problematizou as antigas práticas de queimadas e desmatamentos no local, para pouco a pouco se libertar de uma forma de agricultura anterior, que ele considera destrutiva.

“Fui experimentando e mudando o jeito de trabalhar. Eu fazia queimada porque era o jeito ‘bom’ de limpar a terra, mais fácil, mais rápido, barato, mais maneiro. Eu fiz o que eu aprendi a fazer. Quando foi para mudar, deu um trabalho grande porque tinha costume e não achava fácil fazer essas coisas”, lembra o agricultor que trabalha com enfoque agroecológico desde meados dos anos 1990. 

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Com esse processo vivenciado dia a dia durante décadas, seu Rafael aponta a construção do conhecimento como o motor da transformação radical na própria vida e no lugar em que mora. Para ele, esse seria um patrimônio constituído tanto na dinâmica da lida da terra como na interação com outras pessoas. Ao mesmo tempo, o agricultor afirma que essa riqueza de saberes deve ser constantemente reconhecida, registrada e compartilhada para ‘existir’.

“Às vezes trabalhamos no vaivém do dia a dia e no corre-corre das coisas e não prestamos atenção nos detalhes, que temos coisas boas nossas e passamos por cima. Sabemos que está guardado, está ali, é nosso, mas vamos atrás de outras coisas que estão defasadas. Eu diria até que os conhecimentos que temos é uma grande conquista e não colocamos isso como um patrimônio”, considera seu Rafael, que vive com a esposa Ivonete, com quem é casado desde 1986. 

Na prática, os "detalhes" que poderiam passar batido a partir das mudanças conquistadas por seu Rafael significam segurança e soberania alimentar, preservação da natureza, fortalecimento da organização comunitária, geração de renda justa e economia solidária, entre outras vantagens identificadas em sua experiência. Por isso, conhecimentos como esses – capazes de transformar vidas e territórios – chamam cada vez mais atenção para serem valorizados em escalas mais amplas, como no avanço em políticas públicas adequadas para famílias que optam pela agroecologia. 


Seu Rafael, que sempre atuou na agricultura, ao lado de sua esposa, Ivonete, que se aposentou de atividades como educadora e gestora pública / Daniel Lamir

Ao longo de décadas, organizações que prestam assessoria agroecológica no Nordeste desenvolveram ferramentas metodológicas participativas para mensurar, com dados e análises, as vantagens de práticas sustentáveis de famílias camponesas e povos e comunidades tradicionais. Um exemplo que ganhou muita força nesse sentido foi o chamado método Lume, com ações simples e processuais para realçar as transformações sociais, ambientais e econômicas possibilitadas pelo trabalho de base agroecológica nos territórios.

O Lume é uma abordagem metodológica que, ao longo dos anos, foi desenvolvida pela organização AS-PTA, em parceria com outras instituições e coletivos, como a Rede Ater Nordeste de Agroecologia, que vem cumprindo um papel destacado no aprimoramento da iniciativa. A proposta é ‘iluminar’ e expandir o conhecimento agroecológico, constituindo uma espécie de ‘laboratório de saberes’, que permitam uma horizontalidade entre famílias camponesas, povos e comunidades tradicionais, pesquisadores, técnicos e estudantes. 

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Nas palavras de Glória Batista, coordenadora da organização Patac, que integra a Rede Ater Nordeste de Agroecologia, o Lume é importante para o diálogo das organizações que atuam pela assessoria agroecológica, em um exercício constante com as famílias do campo “onde elas começam a ver e perceber a importância e a grandeza do seu trabalho e a projetar o futuro”, no sentido de um saber dinâmico, que sempre vai apresentar novos sonhos e realizações de uma agricultura sustentável.

Na prática, profissionais das organizações de assessoria utilizam ferramentas metodológicas para construir conhecimento a partir das experiências, valorizando a cultura das comunidades e as riquezas da natureza em cada território. De uma forma participativa, as famílias demarcam um período significativo em sua própria história para contar as mudanças no jeito de fazer agricultura. Seria uma virada de chave para começar a transformar seu território. Esse processo se fortalece através de atividades como intercâmbios, sistematização de experiências, atividades de educação popular, pesquisas, entre outras.

No exemplo de seu Rafael, ele conta que o patrimônio de saberes agroecológicos foi construído paulatinamente na assessoria do Centro Sabiá e na organização comunitária, através da Associação de Agricultores e Agricultoras Agroecológicas de Bom Jardim (Agroflor), desde a década de 1990. Ao participar recentemente de uma pesquisa-ação com a utilização do Lume, foi elaborado um diagnótico com todo o seu patrimônio de saberes, registrando desafios, conquistas, potenciais e planejamentos, o que lhe permite direcionar ainda mais novos sonhos, como a intensificação no plantio de café agroecológico e o avanço no chamado reuso das águas cinzas


Tecnologia social para captação e armazenamento de água da chuva na propriedade de Seu Rafael e Dona Ivonete. / Daniel Lamir

Um método para fazer sonhar

Há poucos quilômetros da casa de seu Rafael, a agricultora Fátima da Silva Rocha, de 45 anos, também participopu das atividades do Lume. Ela comprou um terreno na região em 2008 e tem na ponta da língua sua história de transformações, possibilitadas por seus conhecimentos agroecológicos. 

“Quando a gente chegou aqui não tinha nada. Era só essa casa aqui sem teto, que tem uns 80 anos de construída. Não tinha pé de fruta. Só tinha os pés de jaca, que já é muito antigo, e esse pé de caju. Porque o povo tinha queimado tudo, era uma uma seca total aqui, parecia um deserto”, lembra. 

Se ela diz que em 2008 era tudo queimado, agora, o local de três hectares e meio reúne uma quantidade sem fim de culturas, aproveitando muito bem cada centímetro do lugar. A produção de alimentos saudáveis lhe garante renda e o prazer de conseguir doar uma parte aos vizinhos, fortalecendo a organização comunitária. 

O espaço da agricultora está organizado por um quintal produtivo, dois roçados agroecológicos, além de espaços para a criação de aves, ovinos, suínos e bovinos. Fátima afirma que o trabalho agroecológico possibilita mais estabilidade para sua família superar desafios no campo, mantendo autonomia financeira e relações equilibradas com a comunidade e a natureza. Ela domina um conhecimento complexo, um verdadeiro patrimônio, registrado pela pesquisa feita pelo Lume. 

A 'virada de chave' possibilitada pelo conhecimento agroecológico de Fátima veio ao conhecer a vizinha e amiga Vanusa, em 2010. A agricultora diz também que esse processo de mudança ganhou ainda mais força depois que se associou à Agroflor, em 2011.

Entre muitas questões, a pesquisa realizada pelo Lume apontou a importância da agricultora comercializar alimentos em uma feira agroecológica no Recife, além de acessar projetos e políticas públicas que fortalecem seu jeito de fazer agricultura. Um exemplo foi o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). E com tantos conhecimentos e transformações já vividas, Fátima ganha mais fôlego para sonhar ainda mais. 


A linha do tempo é uma das ferramentas utilizadas pelo método para organizar a história de transformação das famílias e comunidades / Daniel Lamir

Hoje ela projeta, por exemplo, reformar a casa, participar de mais eventos para trocar conhecimentos, beneficiar mais produtos de sua propriedade e assumir uma posição de liderança na Agroflor. “Fui crescendo. Conheci muita gente boa e sonho em crescer também e um dia ser coordenadora”, projeta.

Fátima afirma que o caráter participativo do Lume ajuda no sentido de uma visualização sistêmica de sua história, valorização de seus conhecimentos e projeção de sonhos. Por outro lado, ela compara o processo com outros tipos de assessoria que já recebeu em casa, e, em suas palavras, foram ‘de cima para baixo’. Nesse caso, apesar da difusão de técnicas interessantes, a experiência foi frustrante. 

“Eu passei por esse processo. Porque teve um técnico aqui que não dava oportunidade para a gente falar. Ele queria ser melhor do que a gente, e praticamente humilhava a gente. Não foi boa a experiência. Teve muitas coisas importantes que ele passou. Mas só que ele achava que só ele tinha direito de saber, só ele que passava o ensinamento, que a gente não tinha direito de falar nem de opinar”, relata sobre a experiência de uma assessoria convencional e sem uma proposta agroecológica. 

Além do jeito, a agricultora cobra que as formas de assessoria que 'permitam sonhar' considerem a importância do  tempo para uma troca de conhecimentos processual e dialógica, em que os próprios conceitos freirianos são cobrados. A partir do termo educando-educador e educador-educando, de Paulo Freire, ela cobra um técnico-agricultor para dialogar com um agricultor-técnico. Ou seja, destaca a alteridade na construção do conhecimento. 

“O tempo para ele passar mais conhecimento para a gente, e a gente passar os conhecimentos da gente para ele. Porque se ele não é um agricultor, ele não vai se interessar pela nossa história. Ele vai chegar e impor o que ele sabe, e por aí fica. Não vai querer trocar as experiências com a gente”, ressalta. 

Na proposta de uma assessoria mais próxima aos conceitos de Freire e de uma educação popular, o Lume é composto por um leque de ferramentas que devem ser construídas coletivamente. Alguns exemplos são a linha do tempo, o mapa da comunidade, as caminhadas pelas propriedades e o diagrama de fluxo - que vai mensurar, por exemplo, as relações econômicas entre as famílias, as comunidades, os mercados locais e o estado, entre outros. Além de registrar a trajetória de vida e saberes de famílias, há a possibilidade de aplicação nas comunidades.

“Eu me sinto privilegiada [de ter participado da pesquisa do Lume]. Porque eu fui escolhida para ser a protagonista da história. Foi muito boa a troca de experiências dessa forma, que permite a gente sonhar cada vez mais”, afirma.

Luz para cobrar políticas adequadas

Ao longo de décadas, o Lume apoia um vínculo das organizações da Rede Ater Nordeste de Agroecologia com as pessoas do campo, para a construção coletiva de conhecimentos, considerando pontos focais como a produção de comida saudável, o desenvolvimento local e preservação da biodiversidade, entre outras vantagens. Por isso, o coletivo defende hoje a ampliação do método em mais espaços de políticas públicas adequadas para apoiar as pessoas que trabalham com enfoque agroecológico e garantir efetividade em questões urgentes do nosso planeta.

Nas diversas configurações de agricultura no país, há famílias que produzem alimentos, mas nem sempre têm o que comer. Essa realidade reflete os números apresentados pelo IBGE em 2023, indicando que os maiores índices da população abaixo da linha de pobreza estão nas áreas rurais. São 38%, ante 15% das áreas urbanas. As regiões Norte e Nordeste também mantiveram situações mais agravadas. 

Uma das possíveis lentes reveladas pelos estudos do Lume estão na exploração do trabalho no campo. Maria Cristina Aureliano, coordenadora do Centro Sabiá, conta que o método pode, por exemplo, apresentar dados e análises comparativas das vantagens de um trabalho orientado pela agroecologia com outros tipos de agricultura em vários aspectos, a exemplo da geração de renda. Ela afirma que essa situação foi desenvolvida diante da realidade de uma família na Zona da Mata pernambucana, que manteve a produção de monocultivo de cana para vender para uma usina.

"E o que a gente viu é que a diferença de uma família que tava na produção de cana, só plantando cana para usina, dependendo dos preços, porque a cana, o açúcar, o álcool é uma commodity. Ou seja, o preço oscila dependendo do mercado internacional. E o agricultor dependente totalmente do insumo. E o agricultor no processo de transição agroecológica, com uma produção super diversa, uma boa parte dos alimentos sendo consumidos pela própria família, outra parte sendo vendida no mercado local, a diferença era de mais de um salário mínimo", afirma. 

Além dos dados, a pesquisa apresentou análises. "Foi muito bacana fazermos isso, e depois, mais ainda, fazermos a reflexão com o próprio agricultor. Na verdade esse agricultor estava muito próximo ao litoral. Além dele plantar cana, ele também era pescador. Quando a gente olha o tanto de insumo, veneno, adubo químico que ele tinha que adquirir para o ciclo da cana, era o peixe que estava garantindo a produção da cana. Porque a cana é aquela história, você planta, cuida e tem a colheita uma vez por ano. Então em um determinado mês do ano, ele recebia um volume maior quando ele vendia para a usina. Mas se a gente pegasse aquele valor e dividisse por mês, a gente ia ver que quem tava sustentando a cana e as despesas da cana era a pesca. E o método Lume ajudou a família a mergulhar sobre a sua realidade, alumiar a realidade e poder compreender mais esse processo", enfatiza. 

Com metodologias simples, o Lume ajuda as famílias a reconhecer os próprios saberes, que quase nunca são valorizados pelo mercado e por um modelo de desenvolvimento que não prioriza quem trabalha na terra e nem a própria natureza.

"Quando a gente invisibiliza um povo, abrimos espaço para que esse lugar seja ocupado por quem é de fora, com outras propostas, com projetos que não são projetos adequados à região. E quando o Lume chega nas comunidades rurais, nas famílias, ouvindo a história das famílias, ouvindo a história das comunidades, esse simples ato é uma mudança de chave. Ele muda tudo porque as pessoas passam a se conectar com sua própria vida, com sua própria história, e ver que eles existem ali há muito tempo, e tem muita sabedoria associada à permanência deles naquele lugar", explica a comunicadora Verônica Pragana, da AS-PTA.. 

De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, do IBGE, existem aproximadamente 4,6 milhões de estabelecimentos que poderiam ser classificados como familiares. A agricultura familiar representa 77% dos estabelecimentos agrícolas do país, mas utiliza apenas 23% da área agrícola total do Brasil. Apesar da criação de programas e ações voltados ao setor nas últimas décadas, ainda fica evidente a necessidade de mais apoio e de valorização às diversas formas de vida no campo, incluindo maior atenção à agroecologia.

Além de uma análise da força produtiva, o Lume também propõe mergulhar em outros aspectos das atividades no campo que se apresentam como desafios socioculturais. Dois exemplos marcantes nos estudos são a identificação da divisão sexual das atividades, relacionando com o tema da sobrecarga de trabalho das mulheres, e o protagonismo das juventudes, associando, por exemplo, à falta de oportunidades no campo e êxodo rural. 


A Rede Ater Nordeste de Agroecologia existe há 20 anos e cobra uma assesoria adequada para as famílias da região / Rede Ater Nordeste de Agroecologia

Modelo de Assistência Técnica

A Rede Ater Nordeste defende também, por exemplo, que o Lume pode favorecer um modelo mais dialógico e agroecológico para o serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Essa é uma atividade educativa contínua no campo, que deve auxiliar as famílias camponesas a superarem desafios do dia a dia.

O modelo de Assistência no Brasil está em disputa há décadas, sendo, por exemplo, fonte de um dos muitos postulados de Paulo Freire. O educador analisou o trabalho de técnicos extensionistas, defendendo uma atuação em campo mais aberta a uma comunicação e reconhecimento dos saberes camponeses. Em um exemplo prático, seria a indicação de profissionais que antes de falar, estejam abertos a um escuta verdadeira das famílias do campo, quebrando uma lógica de hierarquização de poder entre os dois lados. 

Ao mesmo tempo, o agricultor Josenildo Apolinário, do assentamento Arcanjo, em Soledade (PB), no cariri paraibano, aponta que muitas chamadas públicas para o serviço de Ater não prevêem condições que garantam uma abordagem dialógica na perspectiva freiriana, considerando escolha dos métodos e tempo necessário para a assistência com as famílias. Ele afima que algumas atividades de Ater resultam em um presença protocolar de técnicos para apenas difundir informações, sem abertura para uma horizontalidade. 

"Ao sistematizar com essa metodologia, trazemos o olhar para que outras pessoas observem que isso [o trabalho com base agroecológica] tem valor, que é importante. Temos construído caminhos e dialogado com outros espaços. Por exemplo, a partir do momento que a gente desenvolve uma metodologia dessa, temos argumentos para dialogar com governos por políticas públicas e mostrar o que está dando certo nas comunidades", defende o agricultor.  

A partir da realidade das experiências com as famílias, que optam por um trabalho agroecológico, a Rede destaca que o método pode também favorece o entendimento de Ater agroecológica.

"Uma Ater Agroecológica valoriza o local, valoriza os saberes locais, a natureza, o ambiente e a cultura local. Então, é você trabalhar valorizando saberes e conhecimentos dos povos, contribui para que a gente mude essa relação entre técnico, técnica e agricultores e agricultoras", explica Glória Batista. 

Ao todo, são doze organizações, que formam a chamada Rede Ater Nordeste de Agroecologia. Elas afirmam que o método já foi aplicado com cerca de 150 famílias na região e está em constante construção coletiva. Inclusive, o Lume está registrado desde 2017 no banco de tecnologias sociais da Fundação Banco do Brasil. Recentemente também foi realizada uma pesquisa-ação em rede em 12 comunidades rurais do semiárido. É por isso que, de acordo com a Rede ATER Nordeste, chegou a hora do Lume irradiar ainda mais. De acordo com o coletivo, o método seria eficaz para apoiar que a agroecologia possa de fato ser um enfoque orientador para as políticas públicas.  

Podcast Coriscos

Mais informações sobre o método Lume podem ser encontradas no podcast Coriscos, que aborda vivências e saberes de povos e comunidades no Nordeste brasileiro, destacando suas diversidades culturais e natureza.

O podcast Coriscos é uma parceria do jornal Brasil de Fato com a Rede Ater Nordeste, formada pelas organizações As-pta, Caatinga, Centro Sabiá, Cdjbc, Cetra, Diaconia, Esplar, Fundação Apaeb, Irpaa, MOC, Patac e Sasop. 

 

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para abrir espaços para possíveis posicionamentos apresentados neste conteúdo. No entanto, não houve respostas. O espaço segue aberto a possíveis atualizações.

Edição: Rodrigo Chagas