O Festival Mundial da Juventude teve seu encerramento nesta quinta-feira (7) na cidade russa de Sochi. Desde a abertura do evento no dia 29 de fevereiro, as cidades de Sirius e Sochi receberam a presença de 20 mil jovens de 180 países que participaram de eventos nas áreas de educação, ciência, cooperação internacional, cultura, voluntariado e caridade, esportes, negócios, mídia e outras esferas.
No encerramento do Festival, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou a grande diversidade dos seus participantes e destacou que "todas as pessoas são iguais e não pode haver espaço para a exclusão de ninguém".
"Se somos todos iguais, então não há lugar no mundo para a exclusividade de ninguém, não há lugar no mundo para a arrogância, a segregação ou qualquer um dos fenómenos que se baseiam neste terreno distorcido da exclusividade de quem quer que seja."
Participaram do Festival 630 jovens de Belarus, 360 da Índia, 275 do Tajiquistão, 250 do Brasil, mais de 200 do Uzbequistão, cerca de 100 da República Democrática do Congo e 100 da Argentina, 95 de Bangladesh, 15 dos EUA e uma delegação da Coreia do Norte.
Participação brasileira
Em entrevista à agência cubana Prensa Latina, o representante da embaixada do Brasil na Rússia, André João Rypi, aponta que o evento juvenil contribui para fortalecer a união entre Brasil e Rússia.
"Duzentos e cinquenta jovens viajaram para este evento vindos de diferentes pontos do país. Eles têm a oportunidade de viver e conhecer como é a Rússia, sob diferentes perspectivas, e observar o acolhimento que os visitantes recebem aqui."
Rypi disse ainda que o evento contribui para novas experiências para os jovens do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), já que jovens dos países membros estão no festival.
"O Brasil é um dos países fundadores. O presidente Lula da Silva foi uma das primeiras pessoas a promover essa ideia. O Brics é uma força que diz ao mundo que existem outras formas de comunicar e contribuir", destacou.
Edição: Thalita Pires