TRABALHO

Desemprego fecha novembro em 7,5%, menor nível desde fevereiro de 2015

População que trabalha menos horas que gostaria equivale a 17,4% do total, segundo IBGE

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Brasil tem o maior contingente de trabalhadores com carteira assinada da série histórica do IBGE - Reprodução

O desemprego no país caiu mais uma vez no trimestre encerrado em novembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de pessoas desocupadas no país baixou a 7,5%. Isso é 0,2 ponto a menos do que no trimestre entre junho e agosto deste ano e 0,5 ponto a menos do que no trimestre encerrado em novembro de 2022.

Com a queda, o atual percentual de brasileiros desempregados é o menor registrado desde fevereiro de 2015, quando a taxa era de 7,5%.

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Esses dados fazem parte da última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29).

Segundo a pesquisa, o Brasil apresenta hoje o menor contingente de pessoas desempregadas desde abril de 2015: 8,2 milhões, 6,2% a menos do que há um ano. Também tem o maior contingente de pessoas ocupadas desde 2012: 100,5 milhões, 0,8% mais que em 2022.

Já a taxa de subutilização – percentual de pessoas que gostaria de trabalhar mais do que atualmente trabalha – recuou 1,6 ponto em 12 meses e ficou em 17,4%, menor taxa desde junho de 2015. São 20 milhões de pessoas, 9% menos que um ano atrás.

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A população desalentada – que desistiu de procurar trabalho – caiu 16,9% no ano. São 3,4 milhões de pessoas, o menor contingente desde o trimestre encerrado em agosto de 2016.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (excluindo os trabalhadores domésticos) chegou a 37,7 milhões, com alta de 1,4% no trimestre e de 2,5% no ano. É o segundo maior contingente da série histórica do IBGE.

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Caged positivo

Na quinta-feira (28), o Ministério do Trabalho informou que o país criou 130 mil vagas formais de emprego em novembro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No ano, foram 1,9 milhão de empregos gerados.

O governo estima gerar 2 milhões de empregos até o final do ano.

Edição: Vivian Virissimo