O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, chegou à capital da Ucrânia em visita oficial nesta quarta-feira (6), onde se reúne com o presidente Volodymyr Zelensky e o ministro das Relações Exteriores, Dmytri Kuleba, além de outras figuras importantes e representantes da sociedade civil.
A expectativa é que durante o encontro com o presidente da Ucrânia o secretário de Estado anuncie um novo pacote de assistência financeira a Kiev em um valor superior a 1$ bilhão. A informação foi divulgada pela CNN, citando fontes da administração dos EUA.
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É a terceira visita de Blinken ao país desde o início da guerra, em 24 de fevereiro em 2022. No entanto, é a primeira vez que um funcionário de alto escalão dos EUA visita Kiev desde o início da contraofensiva ucraniana. O planejamento da viagem não foi informado anteriormente devido a questões de segurança.
"Estou aqui principalmente para demonstrar o nosso forte apoio à Ucrânia. Vimos bons progressos na contraofensiva. Queremos ter a certeza de que a Ucrânia tem o que precisa não só para uma contraofensiva bem sucedida, mas também a longo prazo, para que tenha boas alavancas de dissuasão, fortes capacidades defensivas, para que a agressão não volte a acontecer", afirmou Blinken durante coletiva conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba.
A visita ocorre em meio a dificuldades enfrentadas pela Ucrânia em sua contraofensiva, que entra no seu quarto mês de duração.
A chegada de Blinken a Kiev ocorre menos de um mês depois do presidente Joe Biden ter pedido ao Congresso mais de 24 bilhões de dólares de ajuda à Ucrânia para derrotar a Rússia, ao mesmo tempo em que pesquisas mostram que o apoio do público norte-americano ao financiamento contínuo ao país do Leste Europeu vem diminuindo.
A viagem também ocorre horas depois de Kiev ter sido atacada por drones e mísseis durante a noite, de acordo autoridades locais. O porto de Odesa, no sul do país, também foi alvo.
A Força Aérea da Ucrânia informou que suas defesas aéreas destruíram 23 dos 33 mísseis aéreos e terrestres e drones de ataque usados contra o país.
Edição: Patrícia de Matos