O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan),
"Na cúpula [da Otan] de Vilnius e nos preparativos para a cúpula, não estamos discutindo a emissão de um convite formal", disse
Olaf Scholz. "O que nós estamos discutindo é como mover a Ucrânia para mais perto da Otan e existem consultas sendo feitas. Eu não estou na posição de esvaziar essas consultas. O que eu posso dizer é que os aliados concordaram em muito, concordamos que a porta da Otan está aberta, demonstramos isso com o convite à Suécia e à Finlândia, também concordamos com o que dissemos em 2008, de que a Ucrânia se tornará um membro da Aliança."O líder da Otan ainda elogiou a decisão do aumento do gasto militar dos alemães e os repasses de sistemas de defesa aérea Patriot para a Ucrânia. O secretário-geral da Otan ainda disse que o compromisso dos países da aliança em gastar ao menos 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa não é "um teto" e que investimentos maiores serão discutidos na próxima cúpula.
"quanto mais terras os ucranianos forem capazes de liberar, mais forte será sua mão na mesa de negociações". O secretário-geral negou planos de paz que "congelem o conflito", como o proposto pela Indonésia.
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De acordo com a Bloomberg, o governo de Scholz se prepara para assinar um pedido de US$ 130 milhões de sua fabricante de projéteis Rheinmetall AG. O objetivo seria fazer uma primeira rodada de reposição dos estoques de balas de 115mm usadas por obuses.
O chanceler alemão disse que a Otan deve estar preparada para a guerra entre Rússia e Ucrânia, que pode durar por um "longo tempo".
Edição: Patrícia de Matos