Sem acordo

SP: servidores da Educação recusam proposta da Prefeitura e marcam nova paralisação

Caso Ricardo Nunes não apresente alternativas às demais categorias, sindicatos consideram greve geral

São Paulo | SP |

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Cerca de dez mil trabalhadores foram até a frente da Prefeitura de São Paulo - Foto: Elineudo Meira

Durante assembleia realizada na frente da Prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira (16), os servidores municipais da Educação, que paralisaram suas atividades neste dia, recusaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A proposta da Prefeitura, reajuste de 22,7% via subsídio, desagradou a categoria. “A remuneração por subsídio não é a mais adequada para profissionais estatutários. Ela é direcionada, basicamente, para agentes políticos, com mandatos por tempo determinado e não para os concursados”, alertou o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindsep).

Antes da assembleia dos trabalhadores, a Prefeitura de São Paulo já havia avisado que caso os 22,7% subsidiados não fossem aceitos, a alternativa seria um reajuste de 3%, muito distante dos 16,36% pedidos pela categoria.

Ricardo Nunes ainda não apresentou proposta de reajuste para as demais categorias. Os servidores marcaram nova paralisação para a próxima terça-feira (23). Caso não haja acordo, os sindicatos consideram convocar uma greve geral.


A nova paralisação deve acontecer na próxima terça / Elineudo Meira (Chokito)

Edição: Rodrigo Durão Coelho