Nos últimos meses, as denúncias de furtos e roubos de bicicletas têm se tornado notícias frequentes no Rio de Janeiro. Os números mais recentes divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) confirmam que na capital houve 1.925 registros de furtos e roubos de bicicleta no ano passado. O total é o equivalente a uma ocorrência a cada quatro horas e meia, em média.
Ainda segundo os dados, foram 117 roubos (quando há violência ou grave ameaça) e 1.808 furtos. Os dois índices, somados, ficaram 45% acima dos registrados em 2021.
De acordo com informações do jornal Extra, mais da metade dos roubos e furtos de bicicleta registrados em 2022 ocorreram nas áreas de atuação — as chamadas Circunscrições Integradas de Segurança Pública, ou Cisps — de apenas cinco delegacias, quatro delas na Zona Sul da cidade. Foram 1.006 casos, ou 52% do total de ocorrências. No total, a cidade do Rio tem 41 Cisps.
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Na outra ponta do ranking, 18 delegacias tiveram em média um registro ou menos por mês no ano passado; quase todas estão localizadas nas zonas Norte e Oeste. E apenas uma delegacia, a 11ª DP (Rocinha), não teve qualquer registro de roubo ou furto de bicicleta em 2022.
O sistema de visualização de dados do ISP, acessado pelo jornal, permite ver os horários e dias da semana com mais casos de roubo e furto de bicicletas na cidade do Rio. No caso dos furtos, as ocorrências são espalhadas ao longo da semana, principalmente entre meio-dia e 15h e, depois, entre 18h e 21h. Isoladamente, porém, os domingos, às 16h, são o período com mais registros: 1,77% do total de ocorrências.
No caso dos roubos de bicicletas, dois horários se destacam: sextas-feiras, às 6h, e sábados, às 22h, cada um concentrando 3,42% de todas as ocorrências ao longo da semana.
Os dados do ISP também mostram que o furto a bicicletas vem crescendo no estado. De 2021 para 2022, o aumento foi de 54%, um salto de 1.993 para 3.077 unidades. Este ano, os dados de janeiro já contabilizam 260 bicicletas furtadas. O número de roubos, por sua vez, caiu no período, de 217 para 167.
Fonte: BdF Rio de Janeiro
Edição: Mariana Pitasse
