violência armada

Menina baleada na porta de casa é segunda criança morta por arma de fogo no RJ em 2023

Rafaelly da Rocha Vieira, de 10 anos, será enterrada nesta sexta (27), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Rafaelly, de 10 anos, e Juan Davi, de 11, foram vítimas de bala perdida na Baixada Fluminense - Reprodução

A menina Rafaelly da Rocha Vieira, de 10 anos, é a segunda criança morta no Rio de Janeiro vítima de bala perdida este ano. O corpo dela será enterrado nesta sexta-feira (27) em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ela foi atingida por um tiro de fuzil no portão de casa.

De acordo com moradores, homens encapuzados invadiram a Rua Doutor Monteiro de Barros, no centro da cidade, e fizeram disparos. A madrinha da menina desabafou sobre a morte de crianças por armas de fogo no estado.

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"Todos os dias estamos enterrando crianças no nosso estado. Parem de normalizar o uso de armas. Parem de achar que é normal crianças morrerem todos os dias. Não é normal”, enfatizou Elza Alaíde Menezes durante um protesto que pedia Justiça pela morte da sobrinha.

Rafaelly completou 10 anos na última semana e a família estava preparando uma comemoração para o próximo sábado (28) em um sítio. 

A primeira criança vítima da violência armada foi morta nos primeiros minutos de 2023. Juan Davi, de 11 anos, estava na varanda de casa assistindo aos fogos da virada quando foi atingido por uma bala perdida na comunidade da Chatuba, em Mesquita, também na Baixada Fluminense.

Nas redes sociais, um primo postou a último foto com Juan pouco antes da tragédia. "Não consigo acreditar. Você estava vivo às 23h59; à 0h05, morto por uma bala perdida", escreveu. De acordo com a polícia militar, não havia operação na comunidade.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Clívia Mesquita