O governo do estado do Rio de Janeiro autorizou, por meio da Secretaria de Educação (Seeduc), a convocação de dois mil professores aprovados em concursos para a rede de ensino realizados em 2013 e 2014, com carga horária de 16 horas e 30 horas. As vagas serão preenchidas em unidades de todo o estado do Rio.
Além da chamada publicada no Diário Oficial do estado na última quarta-feira (25), a Seeduc também publicou uma convocação para nomeação de 150 professores, que se somam aos 300 já convocados anteriormente no ano passado, que ainda não tinham sido efetivados.
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Em comunicado, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) comemorou a decisão e lembrou da batalha travada para pressionar o governador Cláudio Castro (PL) para tentar reduzir o déficit de professores nas escolas da rede estadual.
"A luta agora é para que a autorização para convocação dos 2 mil novos professores se transforme em convocações efetivas para que eles possam ser nomeados e entrar o mais rapidamente em sala de aula. Continuaremos na luta pela realização de novos concursos para professores e funcionários para acabar com os prejuízos que a carência de docentes em sala de aula e de pessoal de apoio trazem para os alunos", informou o Sepe-RJ.
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Presidente da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Flavio Serafini (Psol) afirmou, nas redes sociais, que a rede estadual de ensino segue com um problema crônico de falta de pessoal (não apenas professores, mas também inspetores, funcionários administrativos).
"Desde 2020 estamos insistindo que o governo deveria chamar concursados de seleções que foram sobrestadas. Em maio de 2022, realizamos uma audiência pública sobre a temática e denunciamos ao Ministério Público a carência de quase 7 mil professores. O MP transformou a denúncia em inquérito. De lá pra cá foram quase 500 professores nomeados", explicou o parlamentar.
Ele parabenizou os novos professores e disse que é necessário que se implemente imediatamente a migração da carga horária para 30 horas para que o déficit de docentes seja zerado.
Edição: Eduardo Miranda