O presidente da Corte Nacional de Justiça do Equador (CNJ), Iván Saquicela, assinou a ordem de extradição do ex-presidente Rafael Correa (2007 - 2017), acusado de receber subornos durante sua última campanha presidencial. A decisão foi enviada à chancelaria equatoriana. Em resposta, a Bélgica, país onde Correa reside desde 2017, concedeu asilo político ao ex-mandatário.
Em setembro de 2020, o Tribunal de Cassação do Equador ratificou a sentença de oito anos de prisão contra Correa e o ex-vice presidente Jorge Glas, acusados de receber US$ 7,5 milhões em subornos de empresas privadas para financiar a campanha eleitoral da sua coalizão Aliança País.
Glas foi preso em 2017 e Correa teve seus direitos políticos suspensos por 25 anos.
:: Lawfare latino-americana: a Operação Condor do século 21 ::
O processo é denunciado internacionalmente como um caso de lawfare - perseguição político judicial.
Em tom jocoso, Rafael Correa respondeu a sentença em suas redes sociais, dizendo: "creio que já é a quarta vez. Tomara que também publiquem a resposta da Bélgica. Palhaço".
🤡
— Rafael Correa (@MashiRafael) April 22, 2022
Creo que es la cuarta vez. Ojalá publiquen también la repuesta de Bélgica.
¡Payaso!#LosCorruptosSiempreFueronEllos https://t.co/vYYAGmRcVx
Edição: Arturo Hartmann