Duas semanas após retirar tropas dos arredores de Kiev, capital da Ucrânia, a Rússia voltou a bombardear a região e aumentou os ataques a outras partes do país.
O prefeito da capital, Vitali Klitschko, aconselhou que refugiados e refugiadas não retornem à cidade. Autoridades internacionais e órgãos de ajuda humanitária vêm registrando um intenso movimento de retorno desde o início do mês.
Neste sábado (16), sirenes de alerta soaram em diversas partes do território ucraniano. Explosões e a ataques atingiram Kiev, Lviv e Kharkiv.
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Um comunicado ucraniano informou que a Rússia tem objetivo de bloquear a cidade de Kharkiv e tem mais de 20 grupos táticos com milhares de soldados na região. Ainda de acordo com as informações, o governo russo tentar controlar a região portuária de Mariupol.
Autoridades britânicas banidas
Em meio à intensificação da ofensiva, mais de dez membros do governo britânico foram proibidos de entrar em território russo pela gestão de Vladimir Putin.
Na lista de autoridades que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia baniu estão o primeiro ministro, Boris Johnson, a secretária de Relações Exteriores, Liz Truss e o secretário de Defesa, Ben Wallace.
Segundo a autoridade russa, a decisão foi embasada na “ação hostil sem precedentes do governo do Reino Unido” para isolar a Rússia internacionalmente e “estrangular a economia doméstica”.
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Para o governo de Putin, a liderança britânica abastece a Ucrânia com armas letais e comanda esforços nesse sentido dentro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou que a lista de autoridades banidas será expandida e vai incluir “políticos e membros do parlamento britânicos, que continuam inflamando a histeria anti-russa, empurram o Ocidente coletivamente ao uso da linguagem de ameaças contra Moscou e estão engajados em um incentivo desonesto do regime neonazista de Kiev”.
Edição: José Eduardo Bernardes