Políticas de saúde

China defende sua política de "tolerância zero" contra covid-19: "cuidar da vida das pessoas"

Autoridades chinesas destacam que políticas públicas adotadas ajudam a economia e a saúde da população

São Paulo (SP) |

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Pequim registrou cerca de 40 casos de covid-19 na última semana - STR / AFP

O chefe da equipe de especialistas da Comissão Nacional de Saúde da China, Liang Wannian, defendeu a estratégia chinesa para enfrentar a pandemia de covid-19, que utiliza testes em grande escala para rastreamento de contatos e lockdowns para isolar possíveis surtos da enfermidade.

Liang afirmou que o país asiático tem números pequenos de infectados e mortes por covid-19 e que, portanto, é possível "concluir que as estratégias de controle da pandemia na China têm sido muito eficazes e atendem ao objetivo de cuidar da vida das pessoas".

Em participação no Fórum Econômico Mundial, a Diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, defendeu que a China mude sua política de "tolerância zero" com a covid-19 por conta do "impacto dramático" desta postura na economia.

As autoridades chinesas, contudo, pensam diferente.

"O PIB da China em 2021 cresceu 8,1% em relação ao ano anterior. O número está bem acima da meta de mais de 6% estabelecida no início de 2021 e supera as previsões externas. Também comprova totalmente o benefício, inclusive para a economia, das medidas preventivas que aplicamos", disse Liang.

A China tem fortalecido sua batalha contra a covid-19 para garantir as condições sanitárias para a realização das Olimpíadas de Inverno de Pequim, que começam no dia 4 de fevereiro. É justamente a capital chinesa que desperta mais cuidados neste momento da pandemia: Pequim registrou cerca de 40 casos na última semana e 2 milhões de pessoas passam por testes de ácido nucleico. Segundo as autoridades locais, o objetivo é zerar a taxa de novos casos para poder voltar à normalidade.

Edição: teleSUR