REPERCUSSÃO

Lideranças políticas enaltecem manifestações: "somos mais fortes do que Bolsonaro"

Dos mais jovens aos veteranos, políticos celebram atos do #3J e registram crescimento da pressão pelo impeachment

Brasil de Fato | Lábrea (AM) |
Ato em São Paulo ocupou dez quarteirões da avenida Paulista - Cuca da UNE

A terceira mobilização nacional realizada neste sábado (3) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi saudada por lideranças políticas de oposição ao governo federal, em todo o país. 

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) participou do ato em Brasília e registrou o crescimento dos atos contra o presidente desde o dia 29 de maio, data que marcou a volta das grandes manifestações populares à cena política brasileira. 

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (Psol), vê, nas manifestações, o crescimento da pressão das ruas pela abertura do impeachment de Bolsonaro, iniciativa barrada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

As cores da bandeira bandeira LGBTQIA+ ganharam destaque nas redes sociais do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), que prevê a derrota do "projeto miliciano" de Bolsonaro. 

As palavras de ordem "comida no prato" e "vacina no braço" foram lembradas pela deputada federal pelo Paraná e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann. 

Aos 80 anos, o veterano da política e vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT) chamou de "desastrosa" a condução da pandemia pelo governo federal e descreveu os atos como "cada vez mais massivos".

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) publicou registros da multidão que tomou as ruas do Rio de Janeiro. 

Ivan Valente, deputado federal pelo Psol-SP, também apoiou a mobilização e aproveitou para fazer um trocadilho com o nome de Bolsonaro: "jail" em inglês significa "cadeia".  

A deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-RJ) ironizou a tentativa de minimizar os atos por parte de apoiadores de Jair Bolsonaro.

 

Edição: José Eduardo Bernardes