Em homenagem ao Dia Internacional do Trabalhador, movimentos sociais se reuniram nesta sexta-feira (3) na cidade de Buenos Aires, na Praça Constituição. Entre leituras de textos, apresentações musicais e teatrais, o ato político-poético foi estrategicamente às 17h, horário em que muitos trabalhadores saíam da estação de metrô localizada nesta praça.
Convocado pela OLP – Resistir y Luchar e a Frente Cultural Che Adelita, o ato relembrou os pontos principais do histórico Programa de 1º de Maio, de 1969, da Confederação Geral do Trabalho dos Argentinos (CGT), central de trabalhadores argentina que reúne dirigentes e movimentos sindicais. A espécie de manifesto dos trabalhadores argentinos, que traçava caminhos possíveis e denunciava a “estrutura capitalista do país”, teve grande impacto em seu momento, cuja autoria é atribuída ao escritor e jornalista Rodolfo Walsh.
Também foi realizada uma homenagem às Mães da Praça de Maio, que, no dia 30 de abril de 1977 iniciaram as históricas marchas em frente à Casa Rosada, na Praça de Maio, pelos desaparecidos da ditadura militar. A atriz Eliana Wassermann interpretou um monólogo de sua autoria sobre a Greve das Vassouras, ocorrida em em 1907 na Argentina, uma revolta organizada por mulheres contra os aumentos abusivos do aluguel dos cortiços onde viviam, na cidade de Buenos Aires.
Em um anúncio oficial, o presidente argentino Alberto Fernández disse, em mensagem gravada, que “o trabalho move as sociedades e dignifica”. O vídeo foi publicado na página de Twitter do Ministério do Trabalho da Nação.
Ahora más que nunca, debemos cuidarnos. Gracias a todas y todos los trabajadores que continúan poniendo el cuerpo en pos del cuidado de las y los argentinos 💙🇦🇷
— Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social (@MinTrabajoAR) May 1, 2021
¡Feliz día para ustedes! ☀️@alferdez #ReconstruccionArgentina #DiaDelTrabajador pic.twitter.com/QOTkl0yVp1
Edição: Lucas Weber