No próximo sábado (1º) é comemorado o Dia do Trabalho, por isso entre os dias 26 e 30 de abril acontece a Semana da Trabalhadora e do Trabalhador, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
De acordo com a entidade, neste ano as atividades terão um “caráter de denúncia sobre a tragédia vivida pela classe trabalhadora e toda a sociedade brasileira, vítimas da pandemia descontrolada, das altas taxas de desemprego, da escalada da inflação e da falta de comando do governo genocida de Jair Bolsonaro para combater o novo coronavírus e criar programas efetivos de geração de emprego e renda”.
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Nas palavras da secretaria-geral da CUT, Carmen Foro, “infelizmente, este 1° de maio será o mais trágico da história de nossas vidas. Nossa geração nunca viveu outras pandemias desta gravidade nem momentos parecidos como este. Não temos nada a celebrar em meio a tantas mortes, ao desemprego, à miséria provocada por este genocida”. E completa que o movimento gostaria “de estar nas ruas fortalecendo a luta por justiça, por comida e pela vida, mas a própria pandemia nos impossibilita”.
Para conferir todos os debates e as respectivas datas, acesse o site da CUT que contém o calendário.
Já exatamente no dia 1º de maio, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), junto com a CUT e outras sete entidades ligadas a trabalhadores, realizará um ato unificado em comemoração ao Dia do Trabalhadores.
O evento que tradicionalmente ocorre no centro de São Paulo desta vez será realizado pela internet e transmitido pela TVT - TV do Trabalhadores, a partir das 14h, bem como nos canais do Youtube e redes sociais das centrais envolvidas.
Figuras como os ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Fernando Henrique Cardoso, parlamentares e lideranças partidárias e de movimentos sociais, além de entidades sindicais internacionais também participarão do evento.
Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, “a pandemia levou mais de 20 milhões de brasileiros à miséria, deixou mais de 3 milhões de desempregados e fechou centenas de empresas. O Auxílio Emergencial de 600 reais até o fim da pandemia, nesse momento é uma alternativa para conter a fome, o avanço da miséria e a violência”.
Edição: Vinícius Segalla