A Justiça Federal de Brasília determinou nesta segunda-feira (26) que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não poderá ser relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
A decisão tomada pelo juiz Charles Renaud Frazão de Moraes acolheu os argumentos apresentados na ação popular ajuizada pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP). A CPI está marcada para ser instalada nesta terça-feira (27) no Senado Federal.
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Um dos argumentos apresentados pela deputada é o de que Renan não poderia ser relator pelo fato de ele ser pai do governador do Alagoas, Renan Filho (MDB).
O governador pode se tornar alvo do inquérito e, na última sexta-feira (23), o senador se declarou parcial para relatar os temas sobre o estado na CPI.
Juiz acusado
O juiz que vetou o senador é um dos acusados de participar do "mensalão da toga", que foi divulgado em 2010, e foi investigado por um suposto desvio milionário de recursos e fraudes em empréstimos de uma associação de juízes com uma fundação habitacional.
Edição: Vinícius Segalla