A bancada negra da Câmara de Vereadores de Porto Alegre protocolou cinco projetos de lei que foram elaborados durante o mandato de Marielle na Câmara do Rio de Janeiro.
São eles: Dia de Tereza de Benguela, Dia contra o Encarceramento da Juventude Negra, Dossiê Mulher, Não é Não e Dia Marielle Franco de combate à Violência Política contra Mulheres Negras.
A iniciativa faz parte de um conjunto de ações incentivadas pelo Instituto Marielle Franco e que acontecem nesse mês de março, em memória de Marielle e Anderson.
De acordo com o Instituto, mais de 70 parlamentares de 45 cidades já se comprometeram em protocolar o projeto que cria no dia 14 de março o Dia Marielle Franco de combate à Violência Política contra Mulheres Negras e outros 12 projetos de lei.
Para as vereadoras e o vereador da bancada, iniciativas como essa são importantes porque visam perpetuar a memória de Marielle e exigir justiça para o caso através da afirmação do seu legado político.
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Na sessão ordinária virtual desta quarta-feira (10), a vereadora Karen santos (PSOL) ressaltou que a proposta é urgente, pois desde o final de 2020 “dezenas de parlamentares negras eleitas sofreram ameaças e atentados contra suas vidas”.
Ao lembrar dos três anos da morte de Marielle Franco, no próximo dia 14, a vereadora Laura Sito (PT) disse que o assassinato da ex-vereadora é "símbolo da corrosão democrática e ampliação da violência na arena política”.
Ela afirmou que a ex-presidenta Dilma Rousseff já havia sofrido dessa violência ao sofrer o impeachment “de forma abjeta”. “Não termos resposta de quem mandou matar Marielle é muito caro, pois segue vivo o legado da luta pela resistência, democracia e um país mais justo”, completou.
Além de Karen e Laura, a bancada negra é composta pelas vereadoras Bruna Rodrigues (PCdoB), Daiana Santos (PCdoB) e Matheus Gomes (PSOL).
Fonte: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Leandro Melito e Katia Marko