Organizações jurídicas internacionais e juristas de cinco continentes enviaram uma carta aberta ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, na qual pedem que o fundador do Wikileaks, Julian Assange, seja libertado com urgência da prisão de Belmarsh, em Londres, e que seu processo de extradição aos Estados Unidos seja encerrado imediatamente.
O grupo de juristas e associações, que não têm vínculos com a defesa de Assange, apresentaram um parecer legal ao governo britânico sobre as violações de direitos humanos, garantias processuais e tratados internacionais pelo Reino Unido.
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No texto, enviado ao governo britânico no dia 14 de agosto, duas violações fundamentais são apontadas: a prisão de Assange sem base legal, uma vez que não há crime cometido no Reino Unido; e o fato de que processo de extradição contrariaria vários tratados internacionais.
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No Brasil, Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), Valeska Zanin, Cristiano Zanin, Pedro Serrano e Carol Proner são alguns dos signatários. Assinam também a carta a African Bar Association, Arab Lawyers Association UK, American Association of Jurists, Unión Nacional de Juristas de Cuba, Lord John Hendy e Gregorio Dalbón, advogado da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner.