O número de casos confirmados da covid-19 no Brasil chegou a 923.189 desde o primeiro registro, há quase trêsm eses. Nesta terça-feira (16), 34.918 brasileiros testaram positivo para a doença. O país é o segundo no mundo que mais registra números absolutos de infectados.
De acordo com dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretarias de Saúde, os óbitos causados pelo coronavírus somam 45.241. Nas últimas 24 horas foram registradas 1.282 novas mortes. Em números totais de óbitos, o Brasil também ocupa a segunda posição em todo o mundo, atrás somente dos Estados Unidos.
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A taxa de letalidade no país é de 4,9%. Os estados com índices mais preocupantes são Rio de Janeiro, com 9,6% e Pernambuco, que apresenta índice de 8,5%. Entre os estados com maior número absoluto de pessoas que testaram positivo e de mortes estão São Paulo (190.285 casos e 11.132 mortes), Rio de Janeiro (83.343 casos e 7.967 mortes), e Ceará (81.289 casos e 5.070 mortes).
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São Paulo registra recorde
Em meio a um processo de retomada das atividades econômicas, o estado de São Paulo confirmou número recorde de casos e mortes nesta terça-feira (16). A informação foi divulgada um dia depois de a região ter registrado queda no número de óbitos pela primeira vez desde a chegada da pandemia ao Brasil.
Foram 8.825 casos e 365 mortes entre segunda (15) e terça-feira (16). O total de infectados no estados chega a 190.285 e os óbitos somam 11.132.
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Corticoides para tratamento
Cientistas da universidade britânica de Oxford divulgaram nesta terça os resultados preliminares de um estudo sobre o tratamento da covid-19 e anunciaram resultados positivos nos testes de um corticoide comum no combate dos casos graves da doença.
O estudo chamado Recovery comparou 2 mil pacientes que receberam o medicamento com o outros 4,3 mil que receberam os cuidados de praxe e constatou redução do risco de morte de 40% para 28% para pacientes que estavam em aparelhos respiradores. O remédio mostrou resultados positivos, no entanto, somente para os casos graves.
A medida foi recebida com entusiasmo pela classe médica. "É o primeiro tratamento que mostra reduzir a mortalidade em pacientes com Covid-19 que necessitam de suporte de oxigênio ou de ventiladores. (...) É uma grande notícia", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS
Edição: Rodrigo Chagas