Golpismo

Na avenida Paulista, manifestantes pró-Bolsonaro pedem intervenção militar

Quando ato dos antifascistas e contra o governo começou no Largo da Batata, intervencionistas foram embora da Paulista

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Faixa aberta na avenida Paulista por manifestantes favoráveis ao governo - Foto: Pedro Ribeiro Nogueira

Um grupo de manifestantes favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu, na manhã deste domingo (7), na avenida Paulista, região central de São Paulo. Os ativistas se concentraram na frente do sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e carregavam faixas pedindo intervenção militar no país.

“Queremos resolver o problema do Brasil. Intervenção militar com Bolsonaro no poder. Elaboração de uma nova Constituição. Criminalização do comunismo”, diz a faixa que era carregada pelos manifestantes entre os carros da avenida Paulista.

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Para a região, a Polícia Militar enviou um policiamento ostensivo. Os agentes pararam e revistaram diversos manifestantes. Os intervencionistas que pediam a ascensão dos militares ao poder, sob comando de Jair Bolsonaro, não foram incomodados pelos policiais.

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É comum, nos atos da direita na avenida Paulista, que manifestantes levem faixas e bandeiras pedindo intervenção militar e outras pautas antidemocráticas, como o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional. 

Dispersão

Por volta das 14h, horário em que começou a manifestação contra o fascismo e o governo de Jair Bolsonaro no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, o ato da avenida Paulista dispersou. Alguns intervencionistas estavam receosos de que houvesse retaliação.

A reportagem do Brasil de Fato confirmou que até às 15h, alguns intervencionistas pró-Bolsonaro ainda circulavam pela avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp), carregando bandeiras do Brasil.

A Polícia Militar confirmou que três manifestantes foram detidos na avenida Paulista. Porém, não confirmou se eram ativistas favoráveis ou contrários ao governo e nem o crime que teriam cometido. 

Edição: Leandro Melito