O protesto capitaneado por estudantes e profissionais da Educação contra os cortes na área realizados pelo governo Bolsonaro (PSL) se somou à 1ª Marcha das Mulheres Indígenas. Como parte da mobilização nacional em torno do tema, a manifestação ocorreu durante a manhã desta terça-feira (13), na Esplanada dos Ministérios.
Além da crítica aos cortes orçamentários, outro foco do protesto foi a proposta de reforma da Previdência que é debatida no Congresso Nacional. O projeto tem pontos que atacam direitos específicos da categoria, especialmente a idade mínima para se aposentar.
Entre as indígenas, as principais críticas tratavam de dois pontos que têm sido debatidos ou defendidos por integrantes do Planalto: a transferência da política de saúde indígena da esfera federal para os municípios e a possibilidade de liberação de atividades mineradoras em territórios de povos originários e reservas ambientais.
O ato dos estudantes se iniciou por volta das 10h em frente ao Museu da República. A Marcha das Mulheres Indígenas começou às 7h na Funarte, onde se encontram acampadas.
As duas manifestações convergiram na Esplanada dos Ministérios e se dirigiram ao Congresso Nacional, onde, por volta do 12h, os participantes começavam a se dispersar. Uma comissão formada por cem mulheres indígenas foi formada e recebida no Congresso Nacional.
Edição: Rodrigo Chagas