Entidades e movimentos ligados à juventude ocuparam, nesta quinta-feira (17), a Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro.
O movimento teve início ao meio-dia e ocorreu até o final da tarde, quando a Polícia Militar foi acionada. Embora negociações para que o movimento desocupasse o local tenham sido tensas, Bianca Campos, da coordenação nacional do Levante Popular da Juventude, um dos movimentos que articulou a ação, analisa positivamente o ato.
"A ocupação demonstrou uma articulação das forças para conseguir fazer as lutas unitárias e também foi uma resposta concreta com o nível de radicalidade que a defesa da campanha estadual estava demandando", avalia Bianca, que classificou o ato como "simbólico".
Segundo informações do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, divulgadas em junho deste ano, até aquele momento, mais de 150 escolas tinham sido fechadas ou encerrado turnos.
Bianca aponta que, assim como as escolas, as universidades vivem um sucateamento que pode fortalecer os apelos por privatização no futuro. Além disso, destaca que a crise fluminense está atrelada aos desmontes promovidos pelo golpe parlamentar que colocou no poder Michel Temer.
Procurada por meio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria da Fazendo disse não ter posicionamento oficial sobre a ocupação promovida pelos jovens.
Edição: Vanessa Martina Silva