A senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) e o ex-deputado federal Aldo Rebelo (PcdoB/SP) estarão em Curitiba nesta sexta-feira (14), em um simpósio sobre soberania brasileira. Será o IV Simpósio do projeto SOS Brasil Soberano, uma iniciativa da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) e do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (Senge-RJ), que na capital paranaense é realizado também pelo Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR).
Pesquisadores, jornalistas e intelectuais de várias áreas do conhecimento e de diferentes estados brasileiros estão entre os convidados para o evento. Veja aqui a programação completa.
Marlene de Fáveri, cientista social, historiadora e feminista, é outra figura confirmada. Ela é professora na Universidade do Estado de Santa Catarina (UFSC) e ficou conhecida nacionalmente pelo caso de uma ex-aluna e ex-orientanda de mestrado quer ser indenizada por supostos danos morais que a cientista teria lhe causado. A ex-aluna, que relatou seu “processo de perseguição” em sessão especial sobre o projeto Escola sem Partido, é antifeminista e a acusa de perseguição ideológica por ser cristã e conservadora. Marlene vem recebendo o apoio de inúmeras instituições acadêmicas e políticas.
O presidente da Associação Brasileira de Ciência Política, Leonardo Avritzer, e o ex-presidente da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), Carlos Walter Porto Gonçalves, também compõem a programação.
No campo do jornalismo, estarão presentes Bia Barbosa, integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e secretária-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), e Laura Capriglione, uma das criadoras da Rede Jornalistas Livres, focada na cobertura de Direitos Humanos e Sociais.
O evento é voltado para engenheiros, estudantes, integrantes de movimentos sociais e sindicatos de outras categorias de trabalhadores, e entidades em geral que tenham interesse em debater e construir alternativas soberanas para o Brasil, diante do contexto de políticas neoliberais impostas pelo executivo e por parte do legislativo federal.
A atividade é gratuita, das 9h às 18h, na Universidade Positivo da Praça Osório, 125, Centro de Curitiba. Para participar, clique aqui e preencha o formulário de inscrição. Haverá emissão de certificado pelo Senge-PR, com carga horária de 8 horas.
Os apoiadores são o Senge Jovem Paraná, o Sindicato dos Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), a Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR) e a Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA.
Para acompanhar pela internet
Na noite desta quinta-feira (13), a partir das 18h, os organizadores do simpósio farão uma espécie de "esquenta", com um bate-papo sobre os principais temas a serem abordados no evento. O debate não terá participação aberto ao público, e sim transmissão ao vivo pela página no projeto.
Os debatedores serão Kátia Gerab Baggio, historiadora e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Rogério Galindo, jornalista, repórter e colunista da Gazeta do Povo; e Nilson Maciel de Paula, economista e professor da Universidade Federal do Paraná.
Por que debater soberania?
"Soberania é o governo tomar para si os destinos da nação. Quando o governo abdica disso, ele entrega, abre mão da soberania do seu povo. Portanto, o que nós defendemos é que o governo retome para si os destinos da população brasileira, do desenvolvimento do Brasil, de cada região, de cada área específica, de cada política pública. Nós não podemos abrir mão disso", garante Clovis Nascimento, presidente da Fisenge, que junto do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (Senge-RJ), é idealizadora do projeto SOS Brasil Soberano. A iniciativa
Para o presidente do Senge-PR, Carlos R Bittencourt, a defesa da soberania brasileira torna-se imprescindível neste momento de crise econômica e política: “Para termos um país soberano, precisamos ter setores estratégicos, como as empresas públicas, na mão do Estado. Atualmente está ocorrendo a entrega do Pré-Sal e a venda de ativos que são patrimônio da Petrobras, principalmente para empresas estrangeiras e norte americanas”.
Edição: Ednubia Ghisi