Os curitibanos definiram nas urnas, neste domingo (6), o segundo turno da corrida à prefeitura da capital paranaense. Seguem na disputa o atual vice-prefeito da cidade, Eduardo Pimentel (PSD), que, com 100% das urnas apuradas, contabiliza 33,51% dos votos válidos; e a candidata Cristina Graeml (PMB), que obteve 31,17%.
Em seguida, aparecem Luciano Ducci (PSB), com 19,44%; Ney Leprevost (União), com 6,49%; Luizão Goulart (Solidariedade), com 4,41%; Maria Victoria (PP), com 2,19%; Roberto Requião (Mobiliza), com 1,83%; Professora Andrea Caldas (Psol), com 0,86%; Samuel de Mattos (PSTU), com 0,06%%; e Felipe Bombardelli (PCO), com 0,04%.
Pimentel está candidato por meio de coligação composta por PSD, PL, Novo, MDB, Republicanos, Podemos, Avante e PRTB. Já o grupo de Ducci é formado por PSB, PT, PCdoB, PV e PDT.
Crise na reta final
Na reta final da eleição municipal, uma bomba preocupou a equipe de Eduardo Pimentel (PSD). Um áudio atribuído ao superintendente de Tecnologia da Informação da Secretaria da Administração, Antonio Carlos Pires Rebello, obrigava os servidores públicos e comissionados a praticarem uma suposta “rachadinha eleitoral”.
Os servidores tiveram que comprar ingressos para um jantar do PSD estadual em valores que chegam a R$ 3 mil. Diante da revelação, o Ministério Público do Trabalho (MPT) mandou a campanha de Pimentel devolver o dinheiro dos servidores.
A prefeitura de Curitiba demitiu o funcionário flagrado e Pimentel, que lidera as pesquisas, disse em suas redes sociais que não tinha nada a ver com a situação.
Edição: Geisa Marques