Ameaças

Trump ameaça Rússia com sanções se Moscou não chegar a um acordo para fim da guerra da Ucrânia

Nos primeiros dias após a posse da presidência, Trump reitera desejo de terminar com a guerra da Ucrânia

Brasil de Fato | Moscou (Rússia) |
Presidente dos EUA, Donald Trump, foi empossado novamente como presidente do país em 20 de janeiro - Prensa Latina

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou a Rússia com novas sanções e altas tarifas sobre as exportações russas, caso Moscou não chegue a um acordo sobre o fim da guerra da Ucrânia em breve. 

Ao mesmo tempo, ele observou que "não quer prejudicar a Rússia" e "ama o povo russo", acrescentando que "sempre teve relações muito boas" com o presidente Vladimir Putin.

"Se não chegarmos a um acordo em breve, não terei escolha a não ser impor altos impostos, tarifas e sanções sobre tudo o que a Rússia vende aos EUA e a outros países envolvidos. Vamos acabar com esta guerra que nunca teria começado se eu fosse presidente [no início do conflito]", publicou Trump em suas redes sociais.

O republicano também lembrou que a Rússia "ajudou" os Estados Unidos a "vencer a Segunda Guerra Mundial, perdendo quase 60 milhões de vidas no processo". Pedindo o fim imediato da guerra entre Rússia e Ucrânia, Trump escreve que fará um "grande favor" ao presidente Putin e à Rússia", alegando que a economia do país estaria tendo problemas por conta da guerra. 

"Podemos fazer isso da maneira fácil ou da maneira difícil – e a maneira fácil é sempre melhor. É hora de fazer um acordo", acrescentou o chefe de Estado.

Ao mesmo tempo, Trump disse na última terça-feira (21) que está aberto a se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, a qualquer momento que lhe seja conveniente.

Em 15 de janeiro, o candidato ao cargo de Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que a suspensão das sanções contra a Rússia poderia fazer parte do processo de negociação para resolver o conflito na Ucrânia.

Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou anteriormente que a nova administração estadunidense não mudará fundamentalmente a natureza da vontade política dos Estados Unidos na questão das sanções antirrussas.

Edição: Leandro Melito