Das 51 cidades em disputa no segundo turno das eleições, apenas seis serão governadas por partidos do campo progressistas. Destas, quatro são do PT e duas do PDT.
A única capital desse grupo foi Fortaleza (CE), que será governada pelo petista Evandro Leitão a partir de 2025. A vitória representa uma recuperação para o partido, que não havia eleito nenhum governante nas 26 capitais em 2020.
O PT também garantiu uma vitória simbólica com a reeleição de Marcelo Oliveira em Mauá, na região do ABC paulista, berço histórico do partido. Venceu ainda em Pelotas (RS), com Fernando Marroni; e do importante polo industrial de Camaçari (BA), com Luiz Caetano.
As outras duas vitórias progressistas são do PDT. O partido elegeu Rodrigo Neves para um terceiro mandato à frente da Prefeitura de Niterói (RJ), cidade que está desde 1989 sob controle de partidos do campo da esquerda, com destaque para o próprio PDT.
Além disso, também conquistou a prefeitura de Serra, cidade mais populosa do Espírito Santo, com Weverson Meireles.
PL com seis, centrão disparado
Na outra ponta do espectro político, o PL de Jair Bolsonaro também saiu vencedor em seis prefeituras. Entre elas, estão duas capitais. Em Cuiabá (MT), Abílio Brunini venceu uma disputa surpreendentemente acirrada com o petista Lúdio Cabral. Em Aracaju, Emília Corrêa será a primeira mulher a comandar a capital sergipana.
O partido também conquistou Canoas (RS), com Airton Souza; Anápolis (GO), com Marcio Correa; São José do Rio Preto (SP), com Fabio Candido; e Guarulhos, com Lucas Sanches.
A imensa maioria das prefeituras foi vencida por candidato do chamado centrão, agrupamento de partidos de direita e centro-direita que abriga a maioria das oligarquias tradicionais.
Edição: Rodrigo Chagas