A Venezuela é um dos principais palcos de tensões da América Latina e há anos é alvo de sanções impostas pelos EUA e pela Europa, que constituem um bloqueio econômico e financeiro. Neste ano, o país realiza eleições presidenciais no dia 28 de julho. O Brasil de Fato acompanha os principais acontecimentos direto de Caracas, capital venezuelana.
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Eleições na Venezuela
No próximo dia 28 de julho, mais de 20 milhões de venezuelanos são esperados nas urnas em todo o país para escolher o próximo presidente.
A disputa se dá entre 10 candidatos. O principal deles é o atual presidente Nicolás Maduro, que concorre à reeleição. Já pela oposição, o principal nome é o de Edmundo González Urrutia, um ex-diplomata pouco conhecido, que nunca disputou uma eleição e hoje concorre pela coalizão Plataforma Unitaria.
Esse setor da direita é liderado pela ex-deputada Maria Corina Machado que, impedida de concorrer, escolheu Urrutia como "poste" para disputar em seu lugar. A ultraliberal enfrenta problemas na Justiça desde 2015, quando deixou de apresentar sua declaração de rendimentos no período em que foi deputada, razão pela qual foi inabilitada de ocupar cargos públicos por 15 anos.
A Venezuela realiza neste ano a sua 15ª eleição presidencial desde a redemocratização, em 1958. O pleito acontece em um único turno e o voto funciona em um sistema híbrido, eletrônico e impresso. O mandato para o presidente é de 6 anos. No país, não há limite de reeleição para presidente. O atual chefe do Executivo é Nicolás Maduro, que concorre à reeleição para o 3º mandato. Antes dele, Hugo Chávez também foi eleito 3 vezes, mas morreu logo no início de sua 3ª gestão.
Edição: Leandro Melito
