Na manhã desta terça-feira (2), representantes do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) se reúnem com empresários do setor para discutir as propostas da categoria.
A reunião foi convocada pela empresa municipal de transportes, a SPTrans, e será mediada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Técnicos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também participam.
Os funcionários pedem um reajuste de 3,69%, mais 5% de aumento real e reposição das perdas de 2,46% desde 2020. A categoria também reivindica um aumento no Programa de Participação nos Resultados (PPR) de R$ 1.200 para R$ 2.000, vale-refeição de R$ 38 por dia, seguro de vida de 10 salários mínimos, entre outros pontos.
Até às 18h da segunda-feira (1º), não havia avanço nas negociações entre os trabalhadores e as empresas. Caso não haja progresso, trabalhadores afirmam que a greve será iniciada a partir da meia noite desta quarta-feira (3).
“Os patrões insistem em empurrar com a barriga as legítimas reivindicações da categoria. Este comportamento inadequado poderá provocar uma greve no transporte da maior capital do país. Será que eles estão preocupados com os paulistanos?”, afirmou o presidente do Sindmotoristas Edivaldo Santiago, durante a assembleia que decidiu pela greve.
Edição: Nathallia Fonseca