Centenas de manifestantes se reuniram na quinta-feira (16) no centro de Santiago, capital do Chile, para exigir que o governo do presidente Gabriel Boric rompa relações diplomáticas com Israel e tome medidas concretas contra o massacre da população palestina na Faixa de Gaza.
O Chile, que abriga uma das maiores comunidades palestinas fora do mundo árabe, reconheceu a Palestina como um Estado em 2011. Apesar da sua posição a favor da causa, Boric rejeitou até agora cortar relações diplomáticas com Israel.
A mobilização foi convocada por diversas organizações de direitos humanos, incluindo a Associação de Entidades Palestinas (Adepal) e Médicos pela Palestina.
O protesto lembrou o 76º aniversário da “Nakba”, evento que marcou o deslocamento de milhares de palestinos após a criação do Estado de Israel em 1948. Claudia Yarur, da organização Coordenação para a Palestina, destacou que o conflito atual reflete uma versão moderna da Nakba original, com tecnologias de guerra "mais letais do que nunca".
Nos dias anteriores, estudantes de universidades chilenas também exigiram o rompimento das relações com Israel. Este movimento de solidariedade junta-se aos protestos em universidades dos Estados Unidos, Canadá e Europa.
*Com Telesur
Edição: Lucas Estanislau