ARTIGO

Dia Internacional da Mãe Terra é celebrado no Morro da Cruz, em Porto Alegre

Evento realizado na Horta Comunitária, também marcou a pré-inauguração da Cozinha Solidária Periferia Feminista

Brasil de Fato | Porto Alegre (RS) |
"O evento foi mais do que simplesmente plantar; tratou-se de semear ideais de cooperação comunitária e solidária" - Foto: Any Moraes

No último sábado (20), o Dia Internacional da Mãe Terra foi celebrado de maneira especial na Horta Comunitária do Morro da Cruz. Em colaboração com a Uniervas, o evento foi marcado por aprendizado, diálogos significativos e um profundo amor pela arte de cultivar. Lucimara Fanfã Corvello foi a convidada especial do dia, trazendo sua paixão e conhecimentos que inspiraram quem esteve presente.

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O evento também marcou a pré-inauguração da "Cozinha Solidária Periferia Feminista". Este espaço que se propõe a ser um centro de aprendizado e apoio mútuo, destacando o papel vital das mulheres na promoção da sustentabilidade e soberania alimentar.


Cozinha Solidária se propõe a ser um centro de aprendizado e apoio mútuo / Foto: Any Moraes

Embora a inauguração oficial esteja prevista para maio, a cozinha já acolheu 50 pessoas para um almoço inaugural, preparado com carinho e produtos colhidos diretamente da horta, além de doações recebidas durante o ato em defesa da extensão rural na segunda-feira (15) na Assembleia Legislativa, promovida pela Emater e pelo Semapi.

Durante a oficina, as participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre o manejo e a manutenção de composteiras, entendendo como transformar resíduos orgânicos em solo fértil. O ato de plantar sementes, realizado por várias participantes, simbolizou o início de novos ciclos de vida e o fortalecimento da conexão com a natureza.

O evento foi mais do que simplesmente plantar; tratou-se de semear ideais de cooperação comunitária e solidária. Cada pessoa contribuiu com sua própria essência, reforçando a importância de cuidar do planeta, especialmente em tempos de mudanças climáticas.


"Cada pessoa contribuiu com sua própria essência, reforçando a importância de cuidar do planeta, especialmente em tempos de mudanças climáticas" / Foto: Any Moraes

Ao cultivar nossa própria comida e apoiar sistemas alimentares locais e sustentáveis, resistimos à mercantilização da natureza e fortalecemos nossa comunidade contra as adversidades ambientais. Acreditamos na agroecologia não apenas como uma técnica de cultivo, mas como um estilo de vida que respeita profundamente a terra e tudo que dela provém.

Nosso compromisso com a Terra é sincero, e com a abertura da Cozinha Solidária Periferia Feminista, reafirmamos nossa dedicação a criar um futuro onde todas as pessoas, plantas e animais possam viver bem. Convidamos para se juntarem a este movimento, onde cada ação e cada pedaço de terra cultivado contribuem para a construção de um mundo mais justo e solidário.


"Acreditamos na agroecologia não apenas como uma técnica de cultivo, mas como um estilo de vida que respeita profundamente a terra" / Foto: Any Moraes

Estamos profundamente gratas por todas as trocas e inspirações do dia, que nos motivam a transformar espaços em pontos de conexão com a natureza, encontros para a comunidade e foco para a autonomia das mulheres.

Juntas, estamos cultivando não apenas plantas, mas fortalecendo uma comunidade mais consciente e unida.

Venham nos visitar!

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* Any Moraes, coordena a Horta comunitária Morro da Cruz e a Cozinha Solidária Periferia Feminista.

** Este é um artigo de opinião. A visão da autora não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Fonte: BdF Rio Grande do Sul

Edição: Katia Marko