Os metroviários confirmaram que vão aderir à greve unificada de 24 horas na próxima terça-feira, dia 28, contra os projetos de privatização. Os trabalhadores da Sabesp, da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) já haviam confirmado a paralisação. Funcionários da educação, da saúde e da Fundação Casa também devem se unir com atos pela cidade.
A Sabesp, o metrô e a CPTM são alvos de privatização defendidas pelo governador do estado Tarcísio de Freitas, diante disso os metroviários chegaram a criar um abaixo-assinado para pressionar o governo a permitir catraca livre na greve do dia 28, assim os funcionários trabalham, mas os passageiros do metrô não pagariam tarifa. Não há manifestação do governo paulista sobre isso. Além da greve está prevista um ato em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, às 15h na próxima terça-feira (28).
Para comentar o tema, o Central do Brasil desta sexta-feira (24) conversou com Renê Vicente, tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema). Segundo ele, mesmo com a greve ocorrida em três de outubro, o governador acelerou o processo de privatização da Sabesp por meio do Projeto de Lei 1.501/2023 que deve ser votado em breve. “Infelizmente já foi aprovada a liberação para que a Alesp coloque em pauta o tema da privatização da Sabesp e no metrô e na CPTM tem um avanço muito grande da terceirização das estações, da manutenção, quer dizer um sucateamento total.”
De acordo com Renê foram coletados 800 mil votos contra a privatização da Sabesp, do metrô e da CPTM, em um abaixo-assinado. “O governo do estado não deu a mínima para a coleta desses votos e esperamos que ele tome uma atitude e reconheça esse pleito dos sindicatos. A expectativa é que ele não prejudique a população e deixe que neste dia 28, o metrô e a CPTM trabalhem com a catraca aberta para a população não ser prejudicada.”
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Edição: Rodrigo Durão Coelho