negociação

DF: governo adia reunião com servidores da educação em greve há quase um mês

Novo encontro está previsto para o dia 18 de outubro; sindicato aguarda proposta para fazer Assembleia

Brasil de Fato | Brasília (DF)  |
No DF, categoria conta mais com de 20 mil profissionais - Reprodução SAE-DF

Os trabalhadores e trabalhadoras da categoria de Políticas Públicas e de Gestão Educacional (PPGE)  do Distrito Federal estão em greve desde o dia 19 de setembro, e seguem sem proposta do governo para análise dos servidores. A segunda reunião de negociação, prevista para acontecer na última quarta-feira (11), não foi realizada. A agenda foi remarcada para o dia 18 de outubro. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas no Distrito Federal (SAE-DF) lamentou o adiamento e destacou a importância da categoria se manter unida e coesa. “Incentivamos a todos que busquem se informar por meio de nossos comunicados oficiais e não deem espaço para informações não verificadas. Somente assim, evitaremos cair em fake news, equívocos ou em manobras que visem enfraquecer nosso movimento”, destacou o SAE em nota. 

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De acordo com o Sindicato, a Assembleia Geral prevista para esta semana, cuja pauta principal era a avaliação da proposta governamental em resposta às nossas demandas, será reagendada para a próxima semana também. “Nossos esforços coletivos, desde o início, têm sido pautados pela transparência, determinação e foco nos direitos da categoria PPGE. O caminho pode ter obstáculos, mas juntos, com informação precisa e confiável, nossa trajetória segue rumo a uma conclusão vitoriosa”, reforçou o SAE.

Greve 

No dia 6 de outubro o GDF iniciou um diálogo com  os  trabalhadores do PPGE, mas ainda não apresentou uma proposta. O reajuste do valor da Gratificação de Incentivo à Carreira e a isonomia em relação à carreira do magistério são as principais reivindicações dos servidores em greve.

Em nota enviada anteriormente ao Brasil de Fato, a Secretaria de Educação do DF informou que “adota todas as providências pertinentes em relação ao movimento grevista dos servidores da Carreira de Assistência à Educação”.

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Fonte: BdF Distrito Federal

Edição: Márcia Silva