Várias regiões do Brasil passam por uma onda de calor nesta semana, com temperaturas que podem chegar a 45°C. Essa situação requer cuidados especiais com a saúde, especialmente da população mais vulnerável, como crianças pequenas, idosos e pessoas mais expostas ao calor. Para falar mais sobre o tema, o Central do Brasil desta terça-feira (19) conversou com a médica sanitarista Ana Costa.
A especialista ressaltou a necessidade de medidas coletivas, com a intervenção do poder público para enfrentar a situação. "Numa situação extrema, as escolas devem suspender suas atividades. Já as populações que não têm casa e que estão expostas de uma forma muito mais grave, como as pessoas em situação de rua, precisam de medidas das autoridades que as retirem das ruas e as protejam em lugar fechado, resguardando a saúde dessa condição térmica, que é agressiva", explicou. "Os gestores públicos têm que disponibilizar nas ruas água e outros mecanismos de refrescamento para atenuar esse efeito do calor sobre a saúde humana."
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Temperaturas extremas podem inclusive provocar mortes, segundo ela. "O corpo humano tem uma uma adaptabilidade à temperatura, mas ele também não suporta excessos. Os mecanismos fisiológicos deixam de funcionar e a perda de líquido se processa levando à falência de órgãos."
Diante disso, Costa sugere a ingestão de líquidos e que as pessoas se mantenham em casa. "Por isso é muito importante as pessoas ficarem quietas, não fazerem atividades, se fecharem em casa para evitar o calor externo e tomar muito líquido, usarem roupas que provocam menos suor."
A especialista também recomenda atenção para sinais do desequilíbrio corporal, como desaceleração do ritmo cardíaco e sonolência. "Essa perda de água vai se agravando até levar as pessoas à morte."
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O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras
Edição: Thalita Pires