Violência

Deputada estadual Marina do MST é atacada por bolsonaristas em Nova Friburgo (RJ)

A parlamentar visitava a cidade para realizar duas plenárias de seu mandato, mas foi agredida fisicamente

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Deputada estadual foi agredida por bolsonaristas em Nova Friburgo (RJ) quando realizava plenária de seu mandato. - Reprodução

A deputada estadual Marina do MST (PT-RJ) foi atacada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã do último sábado (12), em Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro. Marina estava na cidade para realizar duas plenárias de prestação de contas de seu mandato, uma no centro e outra no bairro Lumiar.

Na véspera da viagem a deputada estadual chegou a receber ameaças, que foram encaminhadas às policias Civil e Militar do Rio de Janeiro, e também para o Ministério Público Federal.

Marina realizou plenária no centro da cidade, mas quando chegou no bairro Lumiar, a deputada e sua equipe foram agredidos fisicamente, com pedras, ovos e garrafas. 

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"Tentamos iniciar o evento em respeito às pessoas que foram nos ouvir e debater pontos de interesse da localidade", explica, por meio de nota, a deputada estadual.

"Agradeço muito a todas as manifestações de apoio que tenho recebido. Naquele momento não atacaram somente uma deputada estadual, ou uma mulher Sem Terra. Atacaram a nossa democracia", completa a deputada.

As hostilidades só cessaram quando a deputada estadual deixou o coreto da cidade, aos empurrões, escoltada por dois policiais militares. 

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Segundo a assessoria de Marina do MST, a equipe jurídica do mandato "já está tomando as devidas providências e seguiremos cobrando das autoridades competentes para que os agressores sejam identificados e respondam pelos seus atos".

"Não vão nos intimidar. Reafirmamos nosso compromisso com a construção coletiva deste mandato popular em movimento. Seguiremos nossa caminhada por todo o estado do Rio de Janeiro, sempre atento às demandas populares", afirmou a deputada, em nota.

Marina do MST foi eleita para o mandato na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) com mais de 46 mil votos. 

A reportagem do Brasil de Fato entrou em contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, mas até o momento não obteve resposta.

Edição: José Eduardo Bernardes