Acusada

Mãe do menino Henry, Monique Medeiros, volta para a prisão após decisão do STF

A ré por tortura e homicídio contra o próprio filho foi detida numa casa em Bangu, na zona Oeste do Rio de Janeiro

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |

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Monique Medeiros é acusada da morte do filho Henry Borel em março de 2021 - Foto: Brunno Dantas/TJRJ/Divulgação

Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, voltou a ser presa nesta quinta-feira (6). A ré por tortura e homicídio contra o próprio filho foi detida numa casa em Bangu, na zona Oeste do Rio de Janeiro, por policiais da 16°DP da Barra da Tijuca.

Na quarta-feira (5), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou o retorno da professora para a prisão, acatando o pedido para o fim da liberdade da ré solicitado pela defesa do pai do menino, Leniel Borel. Monique estava respondendo o processo em liberdade desde agosto do ano passado.  

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Na determinação, o ministro defendeu que o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que liberou Monique "não apenas se divorcia da realidade dos autos, como também afronta jurisprudência pacífica" do STF. Ainda segundo o ministro, não é possível concordar com a afirmação de que a prisão da ré teria sido "decretada apenas com base na gravidade abstrata do delito".

Ontem, Leniel usou as redes sociais para comemorar a decisão do STF. “Gratidão eterna ao STF, que está fazendo justiça pelo nosso Henry Borel assertivamente em todas as fases do processo. É imprescindível a prisão da Monique uma vez que ela foi pronunciada pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, tortura e coação no curso do processo”, disse o pai do menino. 

Relembre o caso

Henry Borel foi morto no dia 8 de março de 2021 no apartamento em que morava com o padrasto, o ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, conhecido como Jairinho e a mãe na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio. Segundo as investigações da Polícia Civil, o padrasto de Henry agredia o menino com socos e chutes e a mãe sabia. Ambos respondem por tortura e homicídio triplamente qualificado, com agravamento de pena por se tratar de um menor de 14 anos.

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Durante a investigação, a perícia médica apontou que as 23 lesões encontradas na criança, como laceração do fígado, danos nos rins e hemorragia na cabeça “são condizentes com aquelas produzidas mediante ação violenta”. Monique e Jairinho foram presos um mês após o crime. 

 

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Jaqueline Deister