A 11ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver já iniciou as atividades em todo o país. Neste ano a agenda coletiva apresenta 446 atividades articuladas por 230 organizações de mulheres negras ou mistas em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Na Bahia, a agenda prevê eventos em Salvador e em diversas cidades do interior. Dentre elas, rodas de conversa, exposições, ciclos de formação política e diversas outras ações que acontecem nos formatos presencial, virtual e híbrido. A extensa programação conta ainda com atividades do Julho das Pretas nas Escolas, que acontecem em parceria com professores, gestores e estudantes da rede pública e privada.
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O tema que norteia as ações do Julho das Pretas em 2023 é Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver, fazendo referência à construção da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, que acontecerá em 2025; ao debate sobre reparação histórica para a população negra; e ao Bem Viver, paradigma que orienta a ação de grande parte dos movimentos de mulheres negras no Brasil, desde o processo de mobilização para a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo a Violência e pelo Bem Viver, que aconteceu em novembro de 2015, em Brasília.
A agenda completa pode ser baixada aqui.
A 11ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver é mobilizada pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Rede de Mulheres Negras do Nordeste e Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira.
Sobre a iniciativa
O Julho das Pretas é uma ação de incidência política e agenda conjunta e propositiva com organizações e movimento de mulheres negras do Brasil, voltada para o fortalecimento da ação política coletiva e autônoma das mulheres negras nas diversas esferas da sociedade. A ação foi criada em 2013, pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, e celebra o 25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina Americana e Caribenha.
O evento todos os anos traz temas importantes e necessários relacionados à superação das desigualdades de gênero e raça, colocando a pauta e agenda política das mulheres negras em evidência.
Fonte: BdF Bahia
Edição: Gabriela Amorim