O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou, nesta quarta-feira (31), a Jornada Nacional de Vivências, que permitirá que a população visite acampamentos e assentamentos mantidos pelo movimento, entre os dias 1º e 10 de junho.
A medida responde à ansiedade da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o MST, sobre as áreas ocupadas pelo movimento e um gesto dos sem terra, que se antecipam às narrativas que serão propostas pelos parlamentares de oposição, que usam a comissão para criminalizar a luta por reforma agrária no país.
“A jornada de vivências vem em um momento político em que o MST está sendo alvo da CPI, que quer criminalizar a luta pela terra, a luta do Movimento Sem Terra, do direito à ocupação de terras improdutivas para a realização da Reforma Agrária. A jornada de vivências acontece na semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, e é uma forma também de reafirmar o diálogo com a sociedade, posicionando a Reforma Agrária como uma necessidade estrutural para o nosso país”, explica Bárbara Loureiro, da direção nacional do MST.
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O MST já preparou atividades em 16 estados, com previsão de envolvimento não apenas dos assentamentos e acampamentos, mas também das escolas e centros de formação ligados ao movimento.
Edição: Rodrigo Durão Coelho