Comunicação

Conferência em Xangai reúne mídias do Irã, Rússia, China, África e América Latina

Evento inédito teve como objetivo conectar intelectuais e aproximar mídias de países do Sul Global

Brasil de Fato | Xangai (China) |
Conferência Internacional de Comunicação reuniu veículos do Sul Global em Xangai, na China - Instituto de Pesquisa de Comunicação Internacional da Universidade Normal da China Oriental

"O conflito imposto pelos Estados Unidos [à China] se deve em parte à queda do controle ocidental sobre a ciência e a tecnologia. Gradualmente, o controle neocolonial sobre as finanças, recursos e ciência e tecnologia se esgotou, mas a estrutura neocolonial permanece no que diz respeito ao controle ocidental sobre os sistemas de armas e informações", disse Vijay Prashad, diretor do Instituto Tricontinental e editor-chefe do Globetrotter, na abertura da conferência "Comunicação como Solidariedade", organizada pela Escola de Comunicação da Universidade Normal da China Oriental junto a outras diversas entidades chinesas em Xangai, na China.

O evento histórico reuniu pela primeira vez representantes da Press TV, TeleSUR, da russa RT e da chinesa CGTN, e contou com a participação de integrantes das mídias populares Pan African TV, ArgMedios, Madaar, BreakThrough News, Guancha e Brasil de Fato, além de projetos de comunicação como Dongsheng. A atividade reuniu mais de 100 pesquisadores e profissionais de mídia da China, Índia, Gana, Zâmbia, África do Sul, Brasil, Rússia, entre mais de 15 países.


O evento histórico reuniu pela primeira vez representantes da Press TV, TeleSUR, da russa RT e da chinesa CGTN, e contou com a participação de integrantes de mídias populares como e o Brasil de Fato, reunindo mais de 100 pesquisadores e profissionais de mídia da China, Índia, Gana, Zâmbia, África do Sul, Brasil, Rússia, entre mais de 15 países.

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Prashad afirmou que as potências ocidentais têm controle quase absoluto sobre os sistemas de informação. "Esse controle é exercido por meio da dominação ocidental da infraestrutura, como cabos submarinos, e redes humanas de produção de informações, e pelo poder ideológico da mídia ocidental estabelecida durante os tempos coloniais."