O governo do Brasil designou nesta terça-feira (15) a Embaixadora Glivânia Maria de Oliveira como chefe da delegação brasileira na Mesa de Diálogos de Paz entre o Estado colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), que começaram na última segunda-feira (13).
Segundo a Associação de Mulheres Diplomatas do Brasil, Oliveira "tem ampla experiência em temas de paz e segurança internacionais', mencionando sua experiência na Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis e a Divisão de Nações Unidas e também no Departamento de Organismos Internacionais.
Em nota, o Governo federal afirma que o Brasil soma-se a Chile, Cuba, México, Noruega e Venezuela como país garante dos Diálogos de Paz.
::Na Venezuela, governo da Colômbia e grupo guerrilheiro ELN retomam negociações de paz::
O Brasil já havia contribuído com as negociações entre o governo colombiano e o ELN anteriormente, até a interrupção dos diálogos de paz em 2019.
A retomada das conversas entre as partes é uma das prioridades do presidente do país, Gustavo Petro, que foi eleito em 2022 promovendo uma política de "paz total".
Os diálogos foram retomados em 21 de novembro de 2022, quando o governo colombiano e a guerrilha começaram a integrar uma mesa de diálogo que tinha como objetivo negociar um acordo de paz.
Leia a nota na íntegra:
O Governo brasileiro designou a Embaixadora Glivânia Maria de Oliveira para chefiar a delegação que representará o Brasil, como país garante, na Mesa de Diálogos de Paz entre o Governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), cujo segundo ciclo de reuniões iniciou-se em 13 de fevereiro, na Cidade do México.
Atual Diretora do Instituto Rio Branco, a Embaixadora tem ampla experiência em temas de paz e segurança internacionais, tendo chefiado a Divisão de Desarmamento e Tecnologias Sensíveis e a Divisão de Nações Unidas e dirigido o Departamento de Organismos Internacionais. Atuou, nos últimos anos, como Chefe de Gabinete do Secretário-Geral das Relações Exteriores, Cônsul-Geral em Boston e Embaixadora no Panamá.
Com a designação, o Brasil soma-se a Chile, Cuba, México, Noruega e Venezuela como país garante dos Diálogos de Paz. Retoma, assim, o papel que havia desempenhado até a interrupção das negociações, em janeiro de 2019, em favor da construção da paz na Colômbia, elemento crucial para a estabilidade da região.