Neste domingo (25), o ex-presidente e candidato à presidência, Lula da Silva (PT), foi recebido na quadra da escola de samba Portela, em Madureira, Rio de Janeiro. Além do comício, cerca de 50 blocos de carnaval organizaram o "CarnaLula", um cortejo pelo centro da cidade em favor da eleição do petista no 1º turno.
Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (22), Lula e Bolsonaro estão tecnicamente empatados entre o eleitorado carioca, com 40% e 38% de intenção de voto, respectivamente.
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"É importante que as pessoas compareçam para votar, até para depois terem o direito de cobrar, exigir. Nesses últimos dias, vamos fazer uma campanha para convencer o maior número de pessoas a irem votar", disse Lula.
O petista foi criticado por não participar do debate realizado no último sábado pelo SBT.
Durante o evento, o ex-presidente confirmou sua participação no debate da Rede Globo, na próxima quinta (29). "Quero ir no debate porque eu quero aproveitar o espaço da televisão para conversar com o povo. Mesmo sabendo que tem candidatos com pouca chance que só vão no debate me atacar", salientou.
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), organizou o evento "O Rio Abraça" e declarou apoio a Lula. Apesar de defender candidaturas opostas para o governo do estado, os dois políticos vão renovar uma parceria que vem desde 2008, ano em que Paes, com o apoio de Lula, elegeu-se prefeito pela primeira vez.
"Eu só quero ser presidente porque eu quero cuidar do povo. E o povo não quer muito, quer ter sua casinha, um emprego, ganhar um salário justo", disse Lula.
Ciro na Rocinha e Bolsonaro sem agenda
O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) não tem agenda pública de campanha neste domingo. No último sábado (24), além do debate televisivo no SBT, Bolsonaro fez um comício em Campinas, São Paulo.
Já Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado segundo as últimas pesquisas de opinião, também está em campanha no Rio de Janeiro neste domingo (25). Após uma caminhada na praia de Copacabana, Ciro realizou um comício na favela da Rocinha, acompanhado da candidata a vice, Ana Paula Matos e do presidente da legenda, Carlos Lupi.
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"Eu sei que tudo conspira contra, mas o sistemão comprou a política brasileira para que você não vote no coisa ruim para votar no coisa pior", declarou Ciro.
O Rio de Janeiro é historicamente um importante colégio eleitoral do PDT, elegendo Leonel Brizola como governador em duas ocasiões, em 1983 e 1991. No entanto, o partido está dividido no estado.
O vereador Brizola Neto, neto do ex-governador e candidato a deputado federal pelo PT, afirma que o "brizolismo" vai marchar com Lula. "Em momentos cruciais da história, Brizola sabia que precisava apoiar quem tinha compromisso com o povo e mais chance de vencer. Foi assim em 1989, em 1994, em 2002", afirmou. "Vamos eleger Lula no primeiro turno."
Também na quarta-feira (21), dirigentes e militantes do PDT lançaram um manifesto contra a candidatura de Ciro e em defesa do voto em Lula. Batizado de "Trabalhistas pela Democracia – O Voto Necessário", o manifesto acusa Ciro de manter "uma candidatura inviável que está atrapalhando".
Edição: Nicolau Soares
