O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defendeu um "voto pró-democracia" nas eleições. Sem citar o nome de qualquer candidato, ele falou sobre a disputa pelo Planalto em três postagens no Twitter no fim da manhã desta quinta-feira (22).
Nas mensagens, FHC citou pautas que fazem parte da agenda de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outras candidaturas de esquerda ou centro-esquerda, como defesa de direitos igualitários e a preservação do meio ambiente.
"Como é do conhecimento público, tenho idade avançada e, embora não apresente nenhum problema grave de saúde, já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político pré-eleitoral", disse o tucano.
"Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional", complementou.
Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, (...)
— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) September 22, 2022
valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional".
— Fernando Henrique Cardoso (@FHC) September 22, 2022
Fernando Henrique Cardoso
PSDB apoia Simone Tebet
O PSDB, partido pelo qual Fernando Henrique foi eleito presidente para dois mandatos (em 1994 e 1998) compõe a chapa de Simone Tebet (MDB) na disputa eleitoral. Esta é a primeira vez desde a redemocratização que o partido não tem candidatura própria na disputa para a presidência.
Os tucanos chegaram a anunciar o nome do ex-governador paulista Joao Doria, vencedor das prévias do partido, para a corrida ao planalto. Porém, com resistências internas no PSDB e sem conseguir decolar como alternativa de "terceira via", ele renunciou à candidatura em maio deste ano.
Edição: Rodrigo Durão Coelho